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Série sobre o jovem Papa Francisco é pérola escondida na Netflix

Dividida em quatro episódios, atração causou pouca repercussão, mas merece ser vista

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jan 2017, 21h43 - Publicado em 12 jan 2017, 19h20

A trajetória de Jorge Mario Bergoglio, o atual papa, vai além da empática personalidade do jesuíta na minissérie Pode me Chamar de Francisco. Exibida no fim de 2015 na TV italiana e abraçada em seguida pela Netflix, que disponibilizou os quatro episódios em dezembro, a atração é uma das muitas pérolas ofuscadas pelo imenso catálogo do serviço de streaming. Escrito e dirigido por Daniele Luchetti (de filmes como Meu Irmão é Filho Único e Anos Felizes), o programa acompanha os primeiros passos do ministério sacerdotal de Bergoglio, na Buenos Aires das décadas de 1960 e 70, enquanto mostra sem pudores o terror da ditadura militar argentina.

Logo no primeiro episódio, Bergoglio se divide entre a vida mundana e o chamado espiritual. Alvo do afeto de uma jovem colega, ele prefere o caminho da abstinência e busca fervorosamente ser um missionário no Japão. Porém, seu país e arredores se mostram mais necessitados de sua presença e ação.

Os demais episódios focam no jogo de cintura do sacerdote, capaz de olhar o ser humano sem categorizá-lo entre rótulos partidários ou religiosos. Ao longo da ditadura, ele intervém pelos colegas de missão presos e torturados do mesmo modo como ajuda ateus a fugirem do país. Enquanto aconselha padres de comunidades carentes, também mantém um relacionamento estável com o alto-escalão da igreja católica — acusada de acobertar os crimes dos militares.

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Fé, política e missão se misturam no roteiro, que traça uma teia de relacionamentos e atitudes do padre que se tornaria o primeiro papa jesuíta e latino-americano em 2013. O perfil desenhado por Luchetti condiz com as muitas declarações inovadoras e até controversas feitas por Francisco. Um homem que antes de pensar na igreja como uma suntuosa instituição já refletia a igreja como um corpo orgânico, formado por seres humanos.

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