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Sem ritmo, ‘Em Família’ (finalmente) chega ao último capítulo

Personagens apáticos e estereótipos ultrapassados decepcionaram o público e afundaram a novela de Manoel Carlos

Por Meire Kusumoto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 jul 2014, 17h16

Em Família estreou no começo de fevereiro com a promessa de ser a última novela que Manoel Carlos escreveria para a Globo. Aos 81 anos, o criador de dramas familiares ambientadas no Rio de Janeiro, mais especificamente no bairro do Leblon, criaria sua última protagonista de nome Helena, dessa vez vivida por Júlia Lemmertz. Desde o começo, no entanto, a despedida de Maneco, como é conhecido o autor, decepcionou: Em Família teve a pior estreia em audiência de uma novela das nove da emissora. Nos meses seguintes, a trama continuou sem emplacar, e marcou média de 26 pontos na segunda semana de abril, resultado sofrível para o horário, que mira a casa dos 40 pontos.

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Não à toa a audiência foi baixa. Em Família se valeu de uma grande gama de personagens apáticos, que não conseguiram conquistar a torcida do público. A Helena de Júlia Lemmertz, tão ressentida do passado, não falou de outra coisa na novela que não estivesse relacionada com seu primo Laerte (Gabriel Braga Nunes), sua paixão do passado. Ele, por sua vez, foi de ciumento excessivo a psicótico em dois tempos e se tornou insuportável nos últimos capítulos do folhetim. Luiza (Bruna Marquezine), filha de Helena que se apaixona por Laerte, só irritou a mãe, o pai, a avó, Laerte – e os espectadores.

Maneco não abriu mão de seu estilo, calcado em tramas lentas e longos diálogos. Isso, por si só, não é um defeito, afinal cada autor tem a sua marca. Mas, depois que o público brasileiro teve o gostinho de novelas com agilidade e aparência de filmes e séries americanas, caso de Avenida Brasil (2012), de João Emanuel Carneiro, ficou difícil agradar com modelos mais clássicos, como o de Manoel Carlos.

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