Sean Connery foi citado em uma investigação sobre delitos imobiliários referente à venda de um imóvel que ele teve no balneário espanhol de Marbella, informaram nesta sexta-feira fontes judiciais.
Segundo uma porta-voz do Tribunal Superior de Justiça de Andaluzia, as acusações contra o ator são de lavagem e prevaricação, e diz respeito principalmente a terrenos que pertenceram a ele “e que foram superfaturados em condições consideradas duvidosas pelos investigadores”.
A investigação, cuja nova fase teve lugar nos últimos dias, está a cargo de um juiz de instrução de Marbella, que interrogou outras sete pessoas. No total, 28 pessoas foram indiciadas pelo caso, afirmou o porta-voz, que não quis precisar se Sean Connery era um deles, como afirmam os jornais El País e El Mundo. “A investigação está sob sigilo sumarial e não divulgamos o nomes das pessoas interrogadas e menos ainda quando não foram convocadas pelo tribunal”, afirmou.
O caso – Segundo o El País, Sean Connery havia comprado, no início dos anos 70, uma mansão à beira mar, entre San Pedro Alcántara e Puerto Banús, a leste de Marbelha, e a colocou à venda em 1998 por 9 milhões de dólares. Em seguida, a residência foi transformada num complexo de apartamentos de luxo.
Marbella já foi sacudida nos últimos anos por um grande escândalo de corrupção imobiliária batizado Operação Malaya, que afetou toda a equipe municipal. Segundo o jornal local Sur, o ex-prefeito de Marbella, Julian Muñoz, também está entre os investigados.
(Com agência France-Presse)