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Sade dança mais e sai sorrindo de show no Rio

No início da apresentação, a cantora nigeriana disse que, desde pequena, sonhava em vir ao Brasil, particularmente ao Rio de Janeiro

Por Raissa Pascoal
23 out 2011, 12h14

Os fãs cariocas de Sade têm motivos para se gabar frente aos paulistas. O motivo é simples. No espetáculo deste sábado, no Rio, a cantora nigeriana, naturalizada inglesa, e seus músicos estavam nitidamente satisfeitos de estar no palco, o que não se viu em São Paulo. Este estado de espírito refletiu-se na forma de interagir com o público e na própria performance do conjunto.

O segundo show aberto ao público de Sade no Brasil – no último dia 19, ela fez uma apresentação fechada a convidados de seu patrocinador – começou com 25 minutos de atraso. O trânsito para chegar ao HSBC Arena, na Barra da Tijuca, contribuiu. Às 21h30, horário previsto para o início, muitas pessoas ainda estacionavam o carro ou compravam os últimos ingressos na bilheteria local.

Seguindo o roteiro da turnê, a apresentação foi iniciada com Soldier of Love – canção que também nomeia seu último álbum, lançado em 2010. O público no ginásio, já lotado, gritava a cada nota e movimento da cantora. Após o fim da primeira música, Sade se arriscou no português – um “portunhol”, para ser mais preciso – com um “boa noite, Rio de Janeiro” para saudar o público. Em seguida, comentou sobre seu desejo de vir ao país. “Eu tenho que lhes contar algo. Quando eu era uma menina, sonhava em vir ao Brasil, particularmente ao Rio de Janeiro”, disse.

O show prosseguiu com os sucessos consagrados de sua carreira, como Your Love is King, Smooth Operator, Jezebel, The Sweetest Taboo e By Your Side. Bastava uma dessas músicas começar para todos cantarem a plenos pulmões e vibrarem muito. Porém, as pessoas que compraram ingressos nas cadeiras de pista tiveram seus impulsos podados, já que, a todo momento, vinha um segurança e pedia que os mais empolgados se sentassem. Quem estava na arquibancada pôde aproveitar para dançar. Os sucessos foram intercalados com canções do álbum mais recente, como Skin, Love is Found, In Another Time, Morning Bird e outras.

O que chamou mais atenção durante o show foi a atitude da banda e de Sade diante do público. Os músicos estavam mais descontraídos, brincando um pouco mais com as músicas e sendo aplaudidos com o mesmo entusiasmo que a vocalista. Quanto aos backing vocals, só elogios. Além das belas vozes, os cantores conseguiram fazer com que os seguranças não tivessem como pedir para o ginásio inteiro sentar com Nothing can come between us.

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O mais diferente, no entanto, foi a postura de Sade. Costumeiramente fazendo performances mais recatadas, dessa vez ela deixou o comportamento comedido de lado, dançou bastante, soltou um beijo para o público, agradeceu em português, abriu um grande sorriso diversas vezes e se permitiu alongar ou inserir algumas notas em certas músicas.

Ao final da show, parece que o sonho de infância de Sade foi bem realizado. Mesmo sem buquê de flores desta vez, a cantora estava visivelmente feliz de se apresentar neste sábado para os cariocas. Tanto que se ajoelhou para agradecer aos fãs. A qualidade do som, da produção e o sorriso sincero no rosto de Sade foram cruciais para os comentários na hora da saída serem de que cada centavo do caro ingresso valeu a pena.

Sade segue para Brasília, onde se apresenta no dia 25, no Estádio Nilson Nelson, e encerra sua turnê no Brasil.

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