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Roteiro de ‘Noivo Neurótico, Noiva Nervosa’ é eleito o mais engraçado do cinema

Filme de Woody Allen encabeça votação dos scripts mais divertidos da história, organizada por roteiristas de organização americana

Por Da Redação
12 nov 2015, 18h29
Diane Keaton e Woody Allen em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. O filme ganhou quatro Oscars em 1978, entre eles o de melhor diretor e melhor filme.
Diane Keaton e Woody Allen em Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. O filme ganhou quatro Oscars em 1978, entre eles o de melhor diretor e melhor filme. (VEJA)

A Writers Guild of America (WGA), organização de roteiristas de rádio, cinema e televisão dos Estados Unidos, fez uma votação entre seus membros para eleger os 101 scripts mais divertidos da história do cinema. O resultado foi anunciado em um evento em Hollywood, nesta quarta-feira, apresentado por Rob Reiner, cineasta que trabalhou em filmes como O Lobo de Wall Street (2013) e a História de Nós Dois (1999). O roteiro considerado o mais engraçado foi o da comédia romântica Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, clássico dirigido e estrelado por Woody Allen, de 1977. O longa, aliás, venceu a categoria de melhor roteiro original do Oscar, em 1978.

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Confira na lista abaixo os dez primeiros colocados do ranking:

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‘Noivo Neurótico, Noiva Nervosa’ (1977)

Lançado em 1977, o filme gira em torno de Alvy Singer, interpretado por Woody Allen, que também dirigiu e escreveu o roteiro ao lado de Marshall Brickman (que trabalhou com o diretor em Manhattan). Singer é um humorista judeu divorciado que se apaixona por Annie Hall (Diane Keaton), uma aspirante a cantora. A produção levou quatro estatuetas do Oscar em 1978, de melhor fotografia; atriz, para Diane; roteiro original e diretor; para Allen.

‘Quanto Mais Quente Melhor’ (1959)

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O roteiro da comédia estrelada por Marilyn Monroe, dirigida e escrita por Billy Wilder, foi considerado o segundo mais engraçado segundo a WGA. O filme foi indicado em seis categorias do Oscar, entre elas de melhor ator, para Jack Lemmon, direção e roteiro. Por fim, o longa venceu o prêmio de melhor figurino em preto e branco (época em que a categoria ainda era dividida entre longas coloridos e P&B). A trama narra a história de uma dupla de músicos, Joe (Tony Curtis) e Jerry (Lemmon), de Chicago, que testemunham uma chacina da máfia italiana e precisam fugir para sobreviver. A opção encontrada é se disfarçar de mulher e partir com uma banda feminina para a Flórida. Claro, eles se apaixonam por uma das garotas: Sugar Kane, vivida pela maravilhosa Marilyn.

‘Feitiço do Tempo’ (1993)

A comédia dirigida e escrita por Harold Ramis traz Bill Murray na pele de um repórter escalado para cobrir o Dia da Marmota em uma pequena cidade americana. A celebração consiste na observação de uma toca de marmota, à espera da saída do animal. O jornalista porém fica preso a um feitiço que o faz acordar sempre no mesmo dia.

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‘Apertem os Cintos… O Piloto Sumiu’ (1980)

Durante um voo comercial, um peixe estragado faz com que muitas das pessoas que estão a bordo do avião fiquem doentes, entre elas o piloto e o co-piloto, que acabam inconscientes, deixando a aeronave sem ninguém capacitado para controlá-la. Com o ator Leslie Nielsen, o filme escrito e dirigido por Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker foi indicado na categoria de melhor comédia/musical do Globo de Ouro de 1981.

 

‘Tootsie’ (1982)

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A comédia romântica dirigida por Sydney Pollack conta a história de Michael Dorsey (Dustin Hoffman), um ator que não encontra emprego e decide se fingir de mulher para conseguir um papel em uma novela. Porém, o enorme sucesso da personagem e o fato de ele se apaixonar por uma companheira de set, Julie (Jessica Lange), tornam a farsa insustentável. O roteiro do filme, escrito por Larry Gelbart (da série M*A*S*H) e Murray Schisgal (Um Tigre de Alcova), ficou na quinta posição entre os mais engraçados do cinema.

https://youtube.com/watch?v=oOsyRreTSLM

‘O Jovem Frankenstein’ (1974)

O professor universitário Dr. Frankenstein (Gene Wilder) vai até a Transilvânia receber uma herança e acaba em uma mansão mal assombrada. Lá ele encontra um livro de seu avô e passa a se empenhar em realizar um dos experimentos descritos nele, o de dar vida a objetos inanimados. A comédia, dirigida por Mel Brooks, foi indicada ao Oscar de melhor roteiro e ficou no sexto lugar entre os textos mais divertidos da história do cinema.

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‘Dr. Fantástico’ (1964)

O clássico de Stanley Kubrick acompanha o personagem General Ripper (Sterling Hayden) e seu ambicioso plano de estourar uma guerra nuclear entre Estados Unidos e União Soviética. O longa de humor negro é um clássico anti-guerra. Segundo o escritor Terry Southern, Kubrick acordou certo dia e disse que uma possível destruição do mundo não deveria ser tratada de forma dramática e sim como uma piada idiota. O longa foi indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, roteiro e direção. 

‘Banzé no Oeste’ (1974)

O western cômico dirigido por Mel Brooks mostra um grupo de bandidos que aterrorizam uma cidadezinha do velho oeste americano. Surge um novo xerife para detê-los, Bart (Cleavon Little), mas a população o reprova pelo simples fato de ser negro. Porém, Jim (Gene Wilder), um bêbado local o apoia e passa a combater os criminosos ao seu lado. O filme estreou em 1974 e foi indicado ao Oscar em três categorias: atriz coadjuvante (Madeline Kahn), edição e trilha sonora original. 

‘Monty Python em Busca do Cálice Sagrado’ (1975)

O longa do grupo de humor britânico Monty Python faz uma sátira da história do Rei Arthur em sua busca do cálice sagrado, o Santo Graal. Com o humor irônico típico de Terry Gilliam e Terry Jones, que dirigem a produção, o roteiro da produção foi eleito o nono mais divertido da história pelo Writers Guild of America.

https://youtube.com/watch?v=BoS3-yHoaSY

‘O Clube dos Cafajestes’ (1978)

Dois amigos, Larry (Tom Hulce) e Kent (Stephen Furst), entram na faculdade e se associam a uma fraternidade estudantil composta pelos piores alunos do local. Com um cotidiano de festas e diversão, o grupo desperta a raiva do diretor, Dean Wormer (John Vernon), e dos outros estudantes, que querem ver os bagunceiros fora da instituição. A história dirigida por John Landis, que estreou em 1978, foi considerada a décima mais divertida do cinema. 

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