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Roteiristas de Hollywood chegam a acordo provisório com estúdios

Pelas cláusulas acertadas, as temporadas de TV serão mais curtas e haverá um aumento de 15% nos royalties

Por Da redação
2 Maio 2017, 11h42

Roteiristas de Hollywood disseram ter chegado a um acordo provisório com representantes de estúdios de cinema e televisão para um novo contrato, que deve ser firmado nesta terça-feira, evitando uma greve que poderia ter paralisado a gravação de programas como talk-shows. Pelas cláusulas acertadas, as temporadas de TV serão mais curtas –um tema importante desde o advento dos serviços de streaming — e haverá um aumento de 15% nos royalties (conhecidos como residuais) de TV. As informações estão no site do Sindicato dos Roteiristas da América (WGA, na sigla em inglês).

Os membros do sindicato como um todo irão receber 130 milhões de dólares a mais durante a vigência do novo acordo, disseram os negociadores no memorando, sem especificar o período de tempo. O acordo ainda precisa ser aprovado pelos membros do sindicato, de 9.000 integrantes.

O foco das conversas entre roteiristas e estúdios foi a revolução da indústria televisiva desde a chegada de serviços de streaming como Netflix e Amazon e a diminuição resultante no número médio de episódios de uma temporada de comédia ou drama roteirizados — de 22 para cerca de 10. O sindicato diz que seus membros, que são pagos por episódio, sofreram uma redução média de 23% na renda nos últimos três anos.

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A entidade estava negociando com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão, que representa as gigantes do entretenimento Comcast Corp, Walt Disney, CBS, Viacom, Time Warner Inc. e Twenty-First Century Fox Inc. Se uma greve fosse convocada, o público veria o primeiro impacto nos talk-shows de fim de noite, que usam equipes de roteiristas para criar piadas sobre temas atuais.

A última greve do WGA ocorreu entre 2007 e 2008 e durou cem dias. As redes de TV exibiram reprises e mais reality shows, e o custo para a economia do Estado da Califórnia foi estimado em 2,1 bilhões de dólares, de acordo com o Instituto Milken.

(Com ag~encia Reuters)

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