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Roteirista de ‘Lincoln’ pede desculpas por erro histórico

Legislador de Connecticut fez críticas ao roteiro, que alterou votos dos representantes de seu estado durante abolição da escravidão dos EUA

Por Da Redação
8 fev 2013, 21h58

O roteirista do filme Lincoln, um dos favoritos para a premiação do Oscar 2013, se desculpou pelos “15 segundos” de erro histórico no longa, depois das reclamações de um legislador do estado de Connecticut, que lamentou a cena em que dois representantes de seu estado votam contra a abolição da escravidão em 1865.

Em um comunicado divulgado nesta sexta-feira, o roteirista Tony Kushner reconheceu que o atual representante de Connecticut, o democrata Joe Courtney, tem razão quando diz que os quatro membros da delegação de Connecticut votaram pela emenda que aboliu a escravidão nos Estados Unidos. “Mudamos o voto de dois membros da delegação e criamos novos nomes das pessoas que depositaram as cédulas na urna para não atribuir esse voto a pessoas reais”, explicou.

O roteirista acrescentou de forma irônica que se desculpa se por acaso “alguém em Connecticut” se sentiu “insultado” pelos 15 segundos de erro, mas disse achar “excêntrica” a maneira como Courtney apontou a falha, com um comunicado à imprensa intitulado de ‘Antes o Oscar…’.

Defesa – Tony Kushner ressaltou também que o erro não altera em absoluto o sentido do filme, um “drama histórico” que, segundo ele, é preciso diferenciar da história. “Os fatos ocorreram assim? Se a resposta é ‘sim’, então se trata de história. Se a resposta é ‘não’, então se trata de um drama histórico”, se defendeu Kushner.

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Em um comunicado publicado nesta sexta-feira, Joe Courtney disse que estava satisfeito pelo roteirista ter reconhecido seu erro para que as pessoas não deixem o cinema acreditando que os representantes de Connecticut daquela época estavam do “lado incorreto” da história. No entanto, o legislador pede, de novo, que o erro seja retificado antes da difusão do longa em DVD.

O filme americano, dirigido por Steven Spielberg, traça um retrato intimista do ex-presidente dos Estados Unidos no momento dos debates sobre a abolição da escravidão. O filme recebeu doze indicações aos prêmios de Oscar, que serão entregues no dia 24 de fevereiro.

(Com agência France-Presse)

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