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Rock in Rio dispensa ajuda de fundação espírita que diz controlar o tempo

Apesar da chuva que tem caído na Cidade do Rock, organizadores não vão chamar a Fundação Cacique Cobra Coral

Por Fernando Molica
29 set 2019, 19h06

Entrou água na antiga relação entre o Rock in Rio e a Fundação Cacique Cobra Coral. Nesta sua nova – e chuvosa – edição, o evento não conta com a parceria da associação espiritualista que diz ser capar de controlar as intempéries.

Desde 2001 que o festival contava com a ajuda da médium Adelaide Scritori para impedir que a chuva diminuísse o brilho da festa. “Em 2015, demos uma ajuda informal, mas, desta vez, não fomos procurados”, contou Osmar Santos, relações públicas do grupo.

Não que esteja faltando trabalho para a fundação: desde agosto que, contratada por três empresas europeias, a Cobra Coral se dedica a tentar fazer chover nas regiões Centro-Oeste e Norte, medida emergencial para acabar com os incêndios em florestas. “Está dando certo”, comemora Santos.

A relação entre o Rock in Rio e a fundação já foi bem próxima, como mostram fotos de Adelaide em edições anteriores do festival – no Rio e em outras cidades do mundo (veja abaixo). Numa delas, ela e Santos aparecem ao lado de Roberto Medina (veja acima), criador do evento.

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A médium Adelaide Scritori no Rock in Rio realizado em Las Vegas, em 2015 (Reprodução/Reprodução)

Roberta Medina, principal executiva do Rock in Rio, diz que a relação terminou por conta de promessas não cumpridas pela Cobra Coral – ou seja, apesar do compromisso assumido, a chuva não deixou de cair em algumas edições recentes. “Em 2011, o Axl (Rose, líder do Guns N’ Roses ) chutava poças d’água no palco”, lembra. O vocalista chegou a usar uma capa de chuva durante o show.

Roberta reconhece alguns fenômenos. Diz que, em 2001, a chuva castigou o entorno da Cidade do Rock – mas o local do festival ficou seco. Santos lembra que, na época, a produção estava ainda mais preocupada com o tempo por conta da apresentação da dupla Sandy & Junior. “Haveria muitas crianças na plateia, não podia nem chover, nem fazer muito sol”, conta.

Mas as águas voltaram a rolar. Santos se defende. Alega que, em 2013, a chuva só chegou no último dia do festival, depois da meia-noite – ou seja, o prazo contratual já havia acabado. Dois anos depois, problemas com credenciamento é que teriam impedido o trabalho. As explicações não convenceram os executivos do Rock in Rio.

Apesar do aguaceiro das últimas noites, Roberta não irá recorrer ao trabalhos da fundação – segundo Santos, ainda daria tempo de garantir tempo seco na rodada de shows que começa na quinta-feira.

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