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Robert Pattinson tenta escapar do vampiro Edward Cullen

Astro da saga 'Crepúsculo' apresenta Bel Ami no Festival de Berlim e fala de sua busca por papéis diferentes para "seguir a vida adiante"

Por Carlos Helí de Almeida, de Berlim
17 fev 2012, 16h55

“Normalmente, os livros sobre esse tipo de pessoas querem passar mensagens moralistas sobre o comportamento dos personagens. Isso não acontece em Bel Ami“, diz Pattinson

Robert Pattinson está preparado para deixar para trás o papel do vampiro Edward Cullen, da saga cinematográfica que o transformou em ídolo adolescente. “Faz parte do curso natural da vida, atravessar fases, seguir a vida adiante. Mesmo enquanto ainda participava da franquia Crepúsculo procurava alternativas de trabalho. Recentemente, fiz um filme com David Cronenberg (Cosmopolis), em um papel totalmente diferente de Edward. Assim como é também o Georges Duroy de Bel Ami, que vim promover aqui”, avisou o ator britânico de 25 anos durante a coletiva de imprensa do longa-metragem Bel Ami que encerrou a mostra de projeções especiais da 62ª edição do Festival de Berlim, na tarde desta sexta-feira (17).

No filme dirigido pela dupla britânica Declan Donnellan e Nick Ormerod, que vem do teatro, Pattison encarna o principal personagem do romance homônimo de Guy de Maupassant (1850-1893), um pobretão que conquista dinheiro e poder na corte parisiense do final do século XIX manipulando as mulheres de homens influentes. Dois anos depois de prestar serviço militar no Norte da África, Georges retorna à Paris disposto a fugir do futuro precário que o espera na Europa.

Para isso, aproxima-se dos ex-companheiros de campo de batalha, que ocupam posição de prestígio na sociedade da época. Por intermédio deles, joga com as carências e necessidades de suas respectivas esposas, interpretadas por Christina Ricci, Uma Thurman e Kristin Scott Thomas. A princípio, Bel Ami estreia no Brasil dia 22 de junho. Amanhecer – O Final, a última parte da saga de histórias vampirescas inspiradas nos livros da escritora americana Stephenie Meyer, chega aos cinemas brasileiros somente em novembro.

“Na verdade, acho que Georges não está fugindo da pobreza, que herdou do pai. Ele acredita realmente que tem o direito a uma posição superior na sociedade da época, ele merece esta posição. Mesmo que para isso minta, magoe e manipule as pessoas a sua volta. Acho que esse jeito de pensar o torna uma pessoa moralmente questionável”, descreveu o ator, que até então fora visto em papéis de bons moços e heróis sobrenaturais.

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Declan explicou que escolheu Pattinson para o papel porque o ator assimilou rapidamente as nuances do personagem. “Ele se conectou imediatamente com Georges. Desde o nosso primeiro encontro, Robert demonstrou entender a natureza do personagem, a vaidade que ele demonstra. Fiquei impressionado com ele”, contou o diretor, ao lado do parceiro Nick Ormerod. “Também fiquei lisonjeada com a entrega de Robert, porque eu queria ensaiar por um mês antes das filmagens e ele arrumou tempo em sua já concorrida agenda para fazer isso”.

Pattinson lembrou que leu o livro de Maupassant anos atrás, quando era muito jovem. “Acho que eu tinha uns 14 anos quando o li pela primeira vez. Gostei muito da estrutura da história, e do personagem claro, porque não havia lido um romance antes em que o personagem central tem a atitudes de vilão, mas não é punido no final. Normalmente, os livros sobre esse tipo de pessoas querem passar mensagens moralistas sobre o comportamento dos personagens. Isso não acontece em Bel Ami“, analisou Pattinson.

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