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Rio tira a nhaca e garante a libido de Tereza e Santo em ‘Velho Chico’

Enquanto heróis se amavam no São Francisco, ex-'The Voice' Luzia investia contra a sanfona como se ela fosse Sam Alves

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jun 2016, 09h54

Domingos Montagner é belíssimo, mas, suado como um porco, nem trinta anos de espera podem ser suficientes. Providencialmente, Velho Chico, a novela que empacou no horário das 9 da Globo, se passa à beira do Rio São Francisco. E foi lá que Santo, personagem do ator, tomou um banho na noite desta quinta-feira, antes de tirar o atraso com Tereza (Camila Pitanga), a paixão de juventude que a rivalidade entre as famílias – e a malandragem da apaixonada Luzia (Lucy Alves) – separou.

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“Me deixe ir, hômi”, pedia Tereza, depois de ser salva de um cavalo desembestado por Santo. “Não vou deixar você ir embora, nunca mais”, respondia ele, aos sussurros, antes de ver a amada sair correndo e dar início a um pega-pega pela caatinga. “Cadê tu, Santo?”, perguntava então outra das mulheres do agricultor, Luzia (Lucy Alves), atracada com a sanfona na casa onde mora com o marido. A sequência de amor de Santo e Tereza, que terminam se pegando para valer dentro d’água, para a sorte de Camila Pitanga, era intercalada pela trilha de fossa de Luzia. Ela investia contra o acordeão como se ele fosse Sam Salves, o cantor que tirou de Lucy o prêmio do The Voice 2013.

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Luzia, que escondeu do marido a gravidez de Tereza quando ela, retirada ainda jovem da cidade de Grotas pelo pai, Afrânio (Antonio Fagundes), enviou uma carta com a novidade, agora se equilibra entre tentar impedir a pulada de cerca de Santo e tentar evitar que a filha deles, Olívia (Giullia Buscacio), se envolva com o meio-irmão, Miguel (Gabriel Leone), de quem o personagem de Montagner ainda não sabe que é pai. Um dos muitos clichês de que padece Velho Chico. E lá ia Luzia apertar o fole, enquanto Santo e Tereza faziam borbulhas de amor no São Francisco.

Foi uma sequência bonita, é fato – como, aliás, são todas as de Velho Chico, afora seus exotismos dissonantes, de que a peruca acaju e os coletes coloridos do coronel Afrânio (Antonio Fagundes) são apenas índice. Houve até uma piscadela para Deus e o Diabo na Terra do Sol, o clássico do baiano Glauber Rocha, quando, em uma tomada aérea, se viu Santo perseguir Tereza, que corria para o rio, e chamá-la de “diaba”.

A questão é saber se a temperatura pode subir mais. O romance mais esperado da trama, tal como se viu nesta quinta, ainda está morno. Já dentro do rio, enquanto Tereza dizia, “Sou tua, Santo, sou tua”, ela e o agricultor se amavam quase em câmera lenta. Toda a sequência – do início do pega-pega até as juras de amor molhadas – teve cerca de seis minutos, que por vezes pareceram se arrastar. É esse o grande problema de Velho Chico, que precisa de história para contar. Dá mesmo a impressão de que nada acontece no sertão baiano.

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Santo e Tereza prometeram não se largar mais. A direção da Globo torce por isso. Se não pelo casal em si, ao menos para que algo aconteça em Velho Chico. Ou para que Velho Chico enfim aconteça.

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