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Renato Aragão: ‘Feios, negros e gays não se ofendiam antes’

Comediante falou sobre o humor politicamente correto e comentou o trabalho do grupo Porta dos Fundos: ‘Eles pegam pesado’

Por Da Redação
6 jan 2015, 11h48

O comediante Renato Aragão, que completa 80 anos na próxima terça-feira, falou sobre a dificuldade de se fazer humor atualmente com a patrulha do politicamente correto. “Hoje todas as classes sociais ganharam a sua praia, e a gente tem que respeitar muito isso. Eu sou até a favor. Mas, naquela época, essas classes dos feios, dos negros, dos homossexuais, elas não se ofendiam. Elas sabiam que não era para sacanear”, diz o ator em entrevista à edição de janeiro da PLAYBOY, da Editora Abril, que também publica VEJA.

Na revista, que chega nesta terça-feira às bancas, o humorista defende que ele e Mussum, seu companheiro de Trapalhões, se divertiam com as piadas raciais. “Na época, a gente fazia como uma brincadeira. Como se fôssemos duas crianças em casa brincando. A intenção não era ofender ninguém.” Apesar da reflexão sobre o humor de antigamente e a mudança da opinião pública, o intérprete de Didi alfinetou o trabalho feito pelo grupo Porta dos Fundos. “Eles só estão errando porque pegam pesado demais. Não precisa.”

Aragão também aponta que nunca agradou à crítica especializada com seus programas de TV e filmes de cinema pelo estigma de ser nordestino. “Os pseudocineastas ficavam umas araras porque os filmes deles não encostavam [em bilheteria]. Chegava um nordestino com um rolo compressor e passava por cima”, diz.

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