Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Relembre os brasileiros que já concorreram ao Oscar

‘O Menino e o Mundo’ briga pelo troféu de melhor animação, mas premiação já teve Carlos Saldanha, Fernanda Montenegro e Fernando Meirelles entre seus indicados

Por Da Redação
24 fev 2016, 11h43
Fernanda Montenegro, que concorreu ao troféu de melhor atriz no Oscar de 1999 por 'Central do Brasil'
Fernanda Montenegro, que concorreu ao troféu de melhor atriz no Oscar de 1999 por ‘Central do Brasil’ (VEJA)

O filme O Menino e o Mundo, do paulistano Alê Abreu, surpreendeu positivamente ao ser indicado ao prêmio de melhor animação no Oscar 2016. O longa, que briga pela estatueta junto com Anomalisa, Divertida Mente, Shaun: O Carneiro e Quando Estou com Marnie na cerimônia do próximo domingo, porém, não é a primeira produção brasileira a concorrer na premiação da Academia de Hollywood.

Leia também:

‘O Menino e o Mundo’ faz ‘vaquinha’ para campanha do Oscar

‘Somos a zebra do Oscar, mas temos chance’, diz diretor de ‘O Menino e o Mundo’

Brasileiro ‘O Menino e o Mundo’ disputa indicação ao Oscar de animação

O documentário O Sal da Terra, de Wim Wenders e Juliano Salgado, por exemplo, brigou pelo troféu de melhor documentário no ano passado. Antes disso, nomes como Carlos Saldanha, Fernanda Montenegro e Fernando Meirelles já marcaram presença na premiação. Relembre a participação brasileira na história do Oscar:

Continua após a publicidade

‘O Menino e o Mundo’ (2013)

O filme do paulistano Alê Abreu concorre à estatueta de melhor longa-metragem de animação no Oscar 2016. A produção, feita com diferentes técnicas de animação, conta a história de um menino que deixa sua aldeia para procurar seu pai e descobre todo um mundo fantástico lá fora. O filme concorre junto com Anomalisa, Divertida Mente, Shaun: O Carneiro e Quando Estou com Marnie.

‘O Sal da Terra’ (2014)

Continua após a publicidade

O filme, que venceu o César (o Oscar francês) na categoria documentário, mostra o trabalho do fotógrafo mineiro Sebastião Salgado. Dirigido por Wim Wenders (Pina e Buena Vista Social Club) e Juliano Salgado, filho do fotógrafo, o longa conta com depoimentos de Salgado sobre suas diversas séries fotográficas, como Trabalhadores, produzida entre 1986 e 1992 sobre os garimpeiros de Serra Pelada. O Sal da Terra concorreu ao prêmio de melhor documentário no Oscar 2015, mas acabou perdendo para Citizenfour, de Laura Poitras.

‘Rio’ (2011)

A animação foi dirigida pelo carioca Carlos Saldanha, mas não é por ele que o filme entra na lista dos brasileiros no Oscar, já que a produção não foi indicada ao prêmio de melhor diretor. Na verdade, a única indicação de Rio na premiação de 2012 foi na categoria melhor canção original com Real in Rio, escrita por Sergio Mendes e Carlinhos Brown, com letras de Siedah Garrett. O prêmio, porém, ficou com o outro único concorrente da música, Man or Muppet, que fazia parte da trilha sonora de Os Muppets.

Continua após a publicidade

‘Lixo Extraordinário’ (2010)

O documentário da inglesa Lucy Walker e dos brasileiros Karen Harley e João Jardim retrata o trabalho do artista plástico Vik Muniz no Jardim Gramacho, bairro do município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, que abriga o maior aterro sanitário do mundo. O paulista se aventura em meio ao lixo para conhecer, fotografar e desenhar os homens e mulheres que tentam ganhar a vida no aterro e para produzir, com eles, arte a partir de material reciclado recolhido ali. O filme concorreu à estatueta de melhor documentário no Oscar 2011, mas perdeu para Trabalho Interno, de Charles Ferguson.

‘Cidade de Deus’ (2002)

O filme de Fernando Meirelles e Kátia Lund conta a história de dois meninos que moram na favela carioca Cidade de Deus, Buscapé (Alexandre Rodrigues) e Zé Pequeno (Leandro Firmino). Zé Pequeno tenta se firmar como o chefe do tráfico de drogas da região, entrando em uma guerra local com Mané Galinha (Seu Jorge), disputa que é registrada de perto pelas lentes da câmera de Buscapé. O longa concorreu em quatro categorias no Oscar de 2004: direção (Fernando Meirelles), roteiro adaptado (Bráulio Mantovani), fotografia (César Charlone) e edição (Daniel Rezende), mas não ganhou nenhum prêmio. 

Continua após a publicidade

‘A Era do Gelo’ (2002)

O filme se passa em uma terra congelada e conta a história de um mamute, Manny, e uma preguiça, Sid, que encontram um bebê humano e tentam devolvê-lo à sua família, ao mesmo tempo em que fogem de uma alcateia de tigres. O filme, dirigido pelo americano Chris Wedge e pelo carioca Carlos Saldanha, concorreu ao Oscar de 2003 de melhor animação, mas perdeu a estatueta para A Viagem de Chihiro, de Hayao Miyazaki. No ano seguinte, um curta derivado da franquia, Aventura Perdida de Scrat, dirigido apenas por Saldanha, concorreu na categoria de melhor curta de animação, mas perdeu para Harvie Krumpet, de Adam Elliot. 

‘Uma História de Futebol’ (1998)

Continua após a publicidade

O curta-metragem do paulista Paulo Machline conta episódios da vida de Pelé a partir do depoimento de um amigo de infância do jogador, Aziz Adib Naufal. Na produção, as histórias têm tratamento ficcional e Naufal ganha a voz do ator Antônio Fagundes para narrar a infância de Pelé. O filme concorreu ao prêmio de melhor curta-metragem no Oscar de 2001, mas acabou perdendo o troféu para Quiero ser (I want to be…), de Florian Gallenberger. 

‘Central do Brasil’ (1998)

O longa de Walter Salles narra a história de Dora (Fernanda Montenegro), uma antiga professora que ganha a vida escrevendo cartas para pessoas que não sabem ler e escrever na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Um dia, uma de suas clientes morre em um acidente, deixando órfão seu filho, Josué (Vinícius de Oliveira). Com dó do menino, Dora decide ajudá-lo, partindo com ele em busca do pai do garoto no sertão nordestino. A produção foi indicada na categoria melhor filme estrangeiro e melhor atriz, para Fernanda Montenegro, no Oscar de 1999, mas não ganhou nenhum prêmio. 

‘O Que É Isso, Companheiro?’ (1997)

Filme do carioca Bruno Barreto, conta a história do sequestro do embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick (Alan Arkin), em setembro de 1969, por integrantes dos grupos de esquerda MR-8 e Ação Libertadora Nacional. O longa concorreu ao prêmio de melhor filme em língua estrangeira no Oscar de 1998, mas perdeu o troféu para Caráter, de Mike van Diem. 

‘O Quatrilho’ (1995)

Em O Quatrilho, o diretor carioca Fábio Barreto retrata a vida de dois casais de imigrantes italianos que dividem uma casa no Rio Grande do Sul. Uma das mulheres, porém, se apaixona pelo marido da outra e eles decidem fugir, deixando a vida anterior para trás. A produção foi indicada ao prêmio de melhor filme estrangeiro no Oscar de 1996, mas quem levou a estatueta foi A Excêntrica Família de Antonia, de Marleen Gorris. 

‘O Beijo da Mulher Aranha’ (1985)

Dirigido pelo argentino-brasileiro Hector Babenco, o filme foi uma coprodução entre o Brasil e os Estados Unidos. Conta a história de dois condenados que dividem uma cela na prisão, o preso político Valentin Arregui (Raul Julia) e o homossexual, julgado por corrupção de menores, Luis Molina (William Hurt). Os dois, apesar de muito diferentes, alimentam uma improvável amizade na cadeia. O longa venceu a estatueta de melhor ator pela interpretação de William Hurt e também concorreu nas categorias melhor filme (David Weisman), melhor diretor (Hector Babenco) e melhor roteiro adaptado (Leonard Schrader).

‘O Pagador de Promessas’ (1962)

O filme de Anselmo Duarte acompanha Zé do Burro (Leonardo Villar) em sua tentativa de pagar uma promessa feita a uma mãe de santo do candomblé para salvar seu burro, Nicolau. Ao chegar em Salvador carregando uma cruz de madeira, ele é impedido de entrar na catedral ao contar sua história ao padre, que afirma que a promessa foi feita em condições pagãs. A produção concorreu ao título de melhor filme em língua estrangeira no Oscar 1963, mas foi deixado para trás por Sempre aos Domingos, de Serge Bourguignon. 

‘Orfeu do Carnaval’ (1959)

Baseado na peça de teatro Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes, o filme do francês Marcel Camus foi uma coprodução da França, Brasil e Itália. O longa mergulha na mitologia grega para contar a história de Orfeu e Eurídice, mas com a história se passando em uma favela do Rio de Janeiro, no meio do Carnaval. A produção ganhou o troféu de melhor filme em língua estrangeira no Oscar de 1960, mas a Academia de Hollywood o considerou u

‘Brasil’ (1944)

O filme do americano Joseph Santley se passava no Brasil na época dos grandes concursos musicais. Na história, Miguel Soares (Tito Guízar) é um compositor que sofre para criar a próxima cancao que vai levar ao concurso. O longa é uma produção inteiramente americana, mas uma de suas indicações no Oscar de 1945 foi para Ary Barroso, que compôs a música-tema do filme, Rio de Janeiro. O prêmio acabou indo para Swinging on a Star, canção de O Bom Pastor

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.