Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Relembre cinco fatos sobre Frank Sinatra, morto há 20 anos

Mulherengo, briguento, acusado de envolvimento com a máfia italiana, mas uma voz de impacto que nunca se calou, mesmo depois de duas décadas

Por Redação
Atualizado em 15 Maio 2018, 14h18 - Publicado em 15 Maio 2018, 13h50

Sedutor, encrenqueiro, crooner. Assim foi a vida de Frank Sinatra, falecido há 20 anos de um ataque cardíaco.

“A voz”

Sinatra gravou seu primeiro disco em 13 de julho de 1939, e em 1942 era uma estrela. Em sua vida de cantor, ele gravou mais de cem discos, com dezenas de sucessos: Strangers in the Night, I’ve Got You Under My Skin, My Way…. Mas, apesar da fama, a carreira teve altos e baixos, durante os quais direcionou sua atividade para o cinema, o que lhe rendeu um Oscar em 1953 por A um Passo da Eternidade. Nos palcos até os 75 anos, sozinho ou acompanhado do “Rat pack” (trupe formada por Dean Martin, Sammy Davis Jr…), “A Voz” encantou as multidões nos Estados Unidos, no resto da América e na Europa.

 

Mulherengo

Frank Sinatra teve múltiplas conquistas. Foi casado com Nancy Barbato (1939-1949), com quem teve três filhos, Nancy, Frank Jr. e Tina. Depois, com Ava Gardner (1951-1957), Mia Farrow (1966-1968) e Barbara Marx (a partir de 1976).  Em 1965, quando cresciam os rumores sobre sua relação com Mia Farrow, ele aportou em Nova York com a atriz, 30 anos mais jovem que ele, a bordo do seu luxuoso iate, o Southern Breeze, perseguido por um enxame de jornalistas em botes. A chegada de Sinatra e de sua bela “sereia” dividiu a capa de todos os jornais com a derrubada de um caça americano por um míssil soviético perto de Hanói. Ronan Farrow, filho que seria de Mia com Woody Allen, pode, na verdade, ser fruto de um revival entre Sinatra e a atriz, depois do divórcio dos dois. A própria Mia admitiu a pulada de cerca.

 

 

‘Mafioso’

Filho de imigrantes italianos, Sinatra nasceu em 12 de dezembro de 1915 em Hoboken (New Jersey). Sempre negou ter relações com a máfia, inclusive diante dos juízes. Em 1981, pediu que o deixassem dirigir um cassino em Las Vegas, o que lhe era proibido desde 1963 por ter ajudado Salvatore “Momo Giancana”, importante membro do crime organizado. A autoridade encarregada de controlar os jogos o interrogou, então: “É verdade que você levou 2 milhões de dólares a Havana em uma maleta para Lucky Luciano?”. Sinatra não se fez de rogado: “Se você puder encontrar uma pasta que contenha 2 milhões de dólares, dou tudo a você.” O cantor obteve finalmente sua licença, com o apoio do presidente Ronald Reagan.

 

 

Battlin’ Frankie

A carreira de Sinatra foi marcada por brigas. Em 1960, um guarda o acusou de agressão. “Sinatra, que cantava então em um banquete a favor de uma obra de caridade, teve uma discussão acalorada com o ator John Wayne e saiu do cabaré de mau humor”. Quatro anos depois, os fotógrafos franceses publicaram um comunicado por sua visita à França: “Paris não é Chicago e não queremos que Sinatra faça seu papel de ‘durão’ ou de ‘gângster sedutor’, tomando os jornalistas como alvo”.

 

A morte

Em 14 de maio de 1998, Frank Sinatra morreu em Los Angeles, aos 82 anos. Em Nova York, o Empire State Building se iluminou de azul para recordar o cantor “Ol’Blue Eyes”. Em Cannes, sul da França, Martin Scorsese declarou que “as palavras não podem expressar (a sua) tristeza”. Suas exéquias foram realizadas na única igreja católica de Beverly Hills; compareceram, entre outros, Nancy Reagan, Kirk Douglas e Bruce Springsteen. O templo foi decorado com “gardênias, rosas e flores-de-lis brancas, a cor de flor preferida de Frank Sinatra (…). Na igreja, se ouve uma de suas canções, Put Yours Dreams Away, com a qual costumava fechar seus shows”.

Continua após a publicidade

 

 

Antonio Carlos Jobim e Frank Sinatra (Rogerio Reis/Dedoc)
Com Elvis Presley (Keystone/Getty Images)

 

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.