Amy Adams: ‘Quero dar voz às mulheres que precisam’
Atriz, que pode concorrer a seu sexto Oscar e estrela ‘Animais Noturnos’, fala sobre a polêmica dos salários em Hollywood
Amy Adams teve um ano e tanto. Além de Animais Noturnos, longa de impacto do estilista Tom Ford, em cartaz desde quinta-feira no Brasil, ela lançou o também muito elogiado A Chegada, de Denis Villeneuve, em que interpreta uma linguista chamada para fazer contato com alienígenas que aportam na Terra, papel pelo qual concorre ao Globo de Ouro, e ainda voltou a viver Lois Lane em Batman vs Superman: A Origem da Justiça, de Zack Snyder. Todos mostram a versatilidade da atriz de 42 anos, que tem chances de concorrer pela sexta vez Oscar, e quem sabe faturar a primeira estatueta, em 2017.
Em Animais Noturnos, ela é Susan, que abandonou o sonho de ser artista e está frustrada, apesar de ser uma galerista de sucesso e de morar numa casa deslumbrante. Seu casamento vai mal. Um dia, recebe as provas do primeiro romance de seu ex, Edward (Jake Gyllenhaal), que ela abandonou anos atrás, sob a pressão da mãe para se casar com um homem bem-sucedido. Susan então fica obcecada pelo livro sobre um pai de família (também interpretado por Gyllenhaal, na encenação que se segue da história) que vê sua mulher e filha serem sequestradas pelo trio liderado pelo violento Ray Marcus (Aaron Taylor-Johnson).
Em conversa com o site de VEJA, Amy Adams, que nasceu numa base militar americana na Itália, falou sobre relacionamentos entre mães e filhas e perfeição. No bate-papo, realizado na semana em que foi divulgado o vídeo em que o agora presidente-eleito dos Estados Unidos Donald Trump disse que, por ser famoso, poderia agarrar as mulheres pelas suas partes íntimas, a atriz também comentou a discussão de que tomou parte por melhores salários em Hollywood – tanto ela quanto Jennifer Lawrence ganharam bem menos do que Christian Bale, Bradley Cooper e Jeremy Renner em Trapaça, de David O. Russell.
https://www.youtube.com/watch?v=ojyt3MZGHdA