Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Promotor de ‘This Is It’ inicia 2º dia do julgamento do caso Michael Jackson

Médico Conrad Murray, que acompanhava o cantor nos ensaios para a turnê, é o único acusado pela morte e pode pegar quatro anos de prisão

Por Da Redação
28 set 2011, 10h10

O promotor de This Is It, a turnê com a qual Michael Jackson voltaria aos palcos em 2009, será a primeira testemunha a depor nesta quarta-feira, em Los Angeles, na segunda sessão do julgamento pela morte do cantor. Paul Gongaware começou seu testemunho no fim da tarde desta terça-feira antes de o juiz Michael Pastor finalizar a sessão, que será retomada às 8h45 locais desta quarta (12h45 de Brasília) na Corte Superior do condado de Los Angeles.

O médico Conrad Murray, de 58 anos, é o único acusado pelo falecimento do cantor devido a uma intoxicação aguda de remédios em 25 de junho de 2009, e enfrenta a acusação de homicídio culposo que pode levá-lo a quatro anos de prisão. Durante a sessão inicial desta terça-feira, a promotoria descreveu o médico como um profissional avaro e negligente cujos “atos e omissões” acabaram com a vida de Jackson, enquanto a defesa argumentou que foi o músico quem administrou em si mesmo os remédios que causaram sua morte.

O advogado de Murray, Ed Chernoff, disse que o dermatologista do cantor, Arnold Klein, foi o responsável por viciá-lo no medicamento demerol, um potente analgésico cujos efeitos secundários tornaram Jackson um insone que necessitava de propofol para dormir. Chernoff indicou que Murray estava tentando retirar essa medicação do artista quando ele faleceu, apesar de o médico ter reconhecido que administrou uma pequena dose de propofol em Jackson no dia em que o criador de Thriller morreu.

Em suas primeiras declarações, Gongaware, testemunha da acusação, assinalou que foi Jackson quem pediu explicitamente que Murray fosse seu médico na turnê de This Is It em Londres e que, inicialmente, o doutor pediu 5 milhões de dólares anuais por seus serviços. Por fim, Murray aceitou o trabalho por 150.000 dólares ao mês, quantia ofertada diretamente por Jackson, segundo Gongaware.

Continua após a publicidade

A primeira testemunha do julgamento foi o co-diretor de This Is It, Kenny Ortega, que declarou que dias antes da morte de Jackson foi levantada a hipótese de cancelar a turnê devido ao péssimo estado do artista em alguns ensaios. “Ele deveria ser avaliado psicologicamente”, disse Ortega em um e-mail datado de 20 de junho de 2009.

O co-diretor comentou que foi recriminado por Murray por suas dúvidas sobre a saúde de Jackson, que nos dias 23 e 24 de junho se mostrou bem nos ensaios. Questionado pela defesa, Ortega reconheceu que chegou a pensar em algum momento que o cantor era viciado em alguma droga.

A família de Jackson, liderada por seus pais, Katherine e Joe, assistiu ao início do julgamento, que pode durar cerca de cinco semanas.

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.