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Prêmio Platino consagra ‘Uma Mulher Fantástica’ e ouve ‘Lula, Livre!’

Grito pela liberdade do ex-presidente petista foi feito pela brasileira Renata Pinheiro, ganhadora do Platino de melhor direção de arte por 'Zama'

Por agência EFE
Atualizado em 30 abr 2018, 11h13 - Publicado em 30 abr 2018, 10h50

O Chile foi o país protagonista da 5ª edição dos Prêmios Platino do cinema ibero-americano, no qual Uma Mulher Fantástica levou as estatuetas de melhor diretor, atriz e ator para o país. O longa, um grito contra os preconceitos da sociedade contra transexuais, era favorito com nove indicações, das quais ganhou cinco prêmios na cerimônia realizada no Teatro Gran Tlachco do Parque ecoturístico Xcaret, na Riviera Maya, México. Em março, o filme foi premiado com o Oscar de melhor longa estrangeiro.

Só o argentino Zama, que aspirava a oito troféus, conseguiu chegar perto, ficando com a maioria dos prêmios técnicos: melhor direção de arte, melhor direção de fotografia e melhor direção de som. Um “Lula livre!” foi citado pela brasileira Renata Pinheiro, ganhadora do Platino de melhor direção de arte por Zama, que exigiu entre aplausos a liberdade do ex-presidente brasileiro.

O diretor de Uma Mulher Fantástica, o chileno Sebastián Lelio, foi escolhido melhor diretor, disputando com os espanhóis Isabel Coixet e Álex de la Iglesia, o cubano Fernando Pérez e a argentina Lucrecia Martel. Este prêmio não foi uma experiência nova para o chileno, visto que em 2014 já tinha ganhado a estatueta de melhor direção com seu filme Gloria.

A atriz chilena Daniela Vega, indiscutível protagonista da festa por sua reivindicação a favor dos direitos das mulheres, acumulou com o Platino um novo prêmio pela sua interpretação em Uma Mulher Fantástica. “Peço um aplauso às mulheres ibero-americanas que estão nos vendo para que saibam que não estão sozinhas. Lutaremos no cinema para a igualdade”, disse a atriz ao apresentar os prêmios de melhor ator e atriz de série de televisão, provocando um sonoro aplauso.

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O único grande prêmio que não levou o filme chileno foi o de melhor ator, embora este tenha ido para as mãos de um ator chileno, Alfredo Castro, pelo seu trabalho em Los Perros, embora não tenha podido estar na festa.

A Espanha também teve um lugar de destaque na cerimônia com os prêmios de melhor estreia, melhor filme documentário, melhor animação, melhor série de televisão e melhor atriz de série de televisão. O filme catalão Verão 1997, de Clara Simón, cumpriu as expectativas como favorito ao ganhar como melhor estreia, igual à atriz Blanca Suárez, premiada pela sua interpretação na popular série As Telefonistas.

O filme espanhol Muitos Filhos, um Macaco e um Castelo, dirigido por Gustavo Salmerón, venceu como melhor documentário, enquanto O Ministério do Tempo levou o prêmio de melhor série de televisão. Tadeo Jones 2. O Segredo do Rei Midas venceu o Platino de melhor filme de animação. Além disso, o filme basco Handia, ganhador de 10 prêmios Goya, ganhou o Platino de prêmio ao cinema e à educação em valores.

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A Argentina completou o elenco de premiados com a melhor interpretação masculina em série de televisão, que foi para Julio Chávez por O Mestre, e a melhor trilha sonora por A Cordilheira.

Um dos momentos mais intensos da festa foi protagonizado pela famosa atriz mexicana Adriana Barraza, que após receber o Platino de Honra 2018 citou palavras emocionadas sobre os três estudantes de cinema mexicano assassinados recentemente pelo crime organizado. “Como ser humano lamento profundamente que todos nós tenhamos perdido a possibilidade de ver um filme deles”, disse a atriz, que dedicou parte da sua vida a formar cineastas.

Os momentos de mensagens da festa também vieram da própria organização que decidiu entregar conjuntamente os prêmios de melhor ator e atriz para “pedir a igualdade entre homens e mulheres”, explicou o apresentador, Eugenio Derbez.

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Também houve alegações pela diversidade do mundo ibero-americano, como o que fez Javier Olivares, roteirista de O Ministério do Tempo: “Foi falado aqui catalão, basco, espanhol e português. Que nunca percamos esta diversidade”.

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