Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Prêmio Multishow ganha tom político na onda do movimento #EleNão

Pabllo Vittar e Rouge puxaram protestos, Luan Santana falou sobre eleições e Anitta se manteve isenta, enquanto levou os principais prêmios

Por Redação
Atualizado em 26 set 2018, 10h33 - Publicado em 26 set 2018, 09h41

Anitta foi o grande destaque do Prêmio Multishow, que celebrou seu 25º ano na noite desta terça-feira. Além de apresentar a cerimônia pela primeira vez, ao lado da veterana Tatá Werneck, a cantora levou os troféus de música-chiclete e melhor clipe com a canção Vai, Malandra. A funkeira, contudo, ficou apagada em comparação aos colegas que optaram por usar o espaço da premiação como espaço para falar sobre o momento político do país.

Pabllo Vittar foi uma das artistas que aproveitou o momento para protestar contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Ao fim de sua performance, a cantora gritou “ele não”, movimento que se popularizou na internet entre personalidades que não apoiam o candidato. “O mais importante da noite de hoje foi mostrar que a nossa música pode ser arte, mas também pode ser resistência”, disse Pabllo em entrevista ao canal nos bastidores do evento.

A hashtag também foi assunto quando Marcelo Soares, presidente da Som Livre, recebeu o prêmio de melhor show em nome de Marília Mendonça, que não compareceu ao evento. A cantora sertaneja e sua família foram alvo de ataques na internet após ela se posicionar em favor do movimento contra Bolsonaro. Soares aproveitou o espaço para defendê-la.

Continua após a publicidade

“Esse prêmio fala também em nome das mulheres cantoras, mulheres compositoras, mulheres musicistas, mulheres brasileiras, que têm o direito de expressar uma opinião sem ser alvo de ódio, de ameaça, ataque. Que essas conquistas não acabem nunca. Que ninguém se coloque na frente dessas conquistas. Porque não é justo e não é aceitável”. Em resposta, ouviu-se entre parte da plateia do evento gritos de “ele não”.

Russo Passapusso, vocalista do Baiana System, foi outro nome que gritou a frase do movimento contra Bolsonaro no palco, e também pediu por justiça em nome de Marielle Franco. A vereadora assassinada em março também foi lembrada pela banda Rouge. As integrantes do grupo usaram roupões com temas relacionados à luta feminina nas costas. Uma delas, trazia o nome de Marielle.

Continua após a publicidade

Já Luan Santana aproveitou a vitória na categoria de melhor cantor para fazer um discurso pedindo por mais amor e consciência na hora de votar em outubro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.