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PM monta esquema para barrar mascarados no Rock in Rio

Barreira montada pelos policiais ficará a 500 metros das catracas do festival. Em cada dia de shows, 1.000 policiais vão cuidar da área ao redor da Cidade do Rock

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
10 set 2013, 16h45

O público do Rock in Rio vai ser submetido a dois níveis de revista para ter acesso à área interna do festival. O esquema de segurança da Polícia Militar para o evento, que começa nesta sexta-feira e tem previsão de 85.000 pessoas em cada um dos sete dias de show (13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro), foi apresentado na tarde desta terça. Não será permitida a entrada de mascarados e bolsas e mochilas serão revistadas.

O objetivo, segundo o tenente-coronel Marcus Vinícius Amaral, comandante do 31º BMP (Recreio dos Bandeirantes) é barrar a entrada de produtos perigosos, como pedras, objetos cortantes ou itens que possam ser usados em uma manifestação violenta. “Não podemos ignorar o momento atual (de protestos constantes na cidade), por isso, a necessidade de rigor é maior”, afirmou o oficial. As duas barreiras da PM ficarão a 500 metros das catracas que dão acesso ao festival. Em cada dia, estarão de serviço na região da Cidade do Rock mil policiais, em dois turnos de 500 homens – 200 deles atuarão nas barreiras, montadas nas avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende.

“Cada ponto de verificação terá duas linhas de policiais. Os primeiros PMs devem conferir se a pessoa tem ingresso. Quem estiver sem ingresso terá que voltar. A segunda fileira verificará, com equipamento de raios-X e revista, a existência de materiais perigosos”, explicou Amaral, acrescentando que também serão usados policiais à paisana. “Mascarado não entra. Pessoas com o rosto coberto que insistirem em entrar serão conduzidas aos postos de polícia”.

Dois helicópteros e 70 viaturas auxiliarão o patrulhamento do entorno da Cidade do Rock. “Uma das aeronaves transmitirá imagens, em tempo real, para o centro de controle. O monitoramento permite verificar o fluxo de pessoas e de veículos”, disse o tenente-coronel Marcelo Rocha, chefe do setor de Planejamento e Operações da Polícia Militar.

Na segunda-feira, na apresentação da Cidade do Rock à imprensa, a vice-presidente do festival, Roberta Medina, adiantou que haveria mudança no esquema de segurança, em relação a 2011. De acordo com ela, quem for de mochila ou bolsa ficará em uma fila separada dos demais para a conferência dos seguranças. Isso foi decidido, segundo a vice-presidente, para que pessoas sem nenhum tipo de material para revista perca menos tempo na fila. Bebidas estão proibidas, assim como latas e garrafas de qualquer tipo. É permitida a entrada de comida.

A organização do Rock in Rio está monitorando a possibilidade de haver protestos no entorno da Cidade do Rock nos dias de evento. Entrar com faixas e cartazes será permitido – desde que sem sustentação de madeira ou peças rígidas. “Não somos contra qualquer tipo de manifestação, desde que de forma pacífica. As bandas fazem isso no palco”, disse Roberta.

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Civil – A Polícia Civil também vai reforçar seu efetivo e levará uma delegacia móvel para a Cidade do Rock. Ao todo, 910 agentes trabalharão nos sete dias do festival. Doze postos de atendimento ao público estarão em funcionamento na parte de fora, e três na parte interna. A Delegacia Móvel ficará no Rio Centro, funcionando integrada a cinco contêineres: um da perícia médica e química, outro da perícia de documentos e Setor de Identificação Policial (SIP), o do Instituto de Identificação Félix Pacheco (IIFP) – com a estrutura para a identificação de pessoas encaminhadas para averiguação -, o da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e o dos flagrantes.

Todo o trabalho será feito em conjunto com o Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, do Tribunal de Justiça. Haverá também um ônibus de custódia, para o caso de prisões. Também estarão a postos a Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (DFAE), o Esquadrão Antibombas e a Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) – para fiscalizar o trabalho dos agentes. Pela primeira vez, o posto da Polícia Civil na Cidade do Rock estará sincronizado com o sistema de achados e perdidos do festival para agilizar a busca por documentos e/ou pertences extraviados.

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