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Philip Roth é premiado com o Man Booker International

Prêmio é concedido a cada dois anos a um autor pelo conjunto de sua obra

Por Da Redação
18 Maio 2011, 15h41

O escritor americano Philip Roth, conhecido por romances como Complexo de Portnoy e Trilogia Americana, foi homenageado nesta quarta-feira com o prêmio Man Booker International, concedido a cada dois anos a um autor pelo conjunto de sua obra escrita diretamente em inglês ou amplamente traduzida a esse idioma. O escritor concorria com outros importantes escritores como o espanhol Juan Goytisolo, o libanês Amin Maalouf e os britânicos John le Carré e James Kelman. Com a nomeação, ele chegou a figurar entre os temas mais comentados do Twitter em todo o mundo, no fim desta manhã.

“Durante mais de 50 anos, os livros de Philip Roth estimularam, provocaram e divertiram a um amplo público, que continua crescendo”, disse em Sydney o presidente do júri do Man Booker, Rick Gekoski, ao anunciar o nome do autor. “Sua imaginação não só transformou nossa ideia sobre a identidade judaica, mas reanimou o gênero da ficção e não só a ficção americana.” Roth, citado pela organização no comunicado, assinalou que “um dos prazeres especiais” que sentiu como escritor é o de saber que sua obra foi lida no mundo inteiro.

O anúncio do prêmio, de 68.400 euros (97.469 dólares ou cerca de 157.000 reais) foi feito em entrevista coletiva realizada este ano na ópera de Sydney. Entre os autores já agraciados com a distinção figuram o albanês Ismail Kadaré, que o recebeu em 2005, o nigeriano Chinua Achebe (2007) e o canadense Alice Munro, premiada há dois anos.

Philip Roth, de 78 anos, publicou mais de vinte romances e coletâneas de contos, entre eles Adeus, Columbus, Pastoral Americana (pelo qual recebeu o prêmio Pulitzer em 1997), O Complexo de Portnoy e Complô contra a América. A obra de Roth se caracteriza, entre outras coisas, pela presença de seu personagem, alter-ego e fetiche literário Nathan Zuckerman, que apareceu pela última vez em uma obra editada nos Estados Unidos em 2007. Através de Zuckerman, o escritor explora os aspectos tragicômicos da assimilação judia nos EUA.

(Com agências EFE e France-Presse)

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