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Peter Frampton se despede dos palcos ao som de Beatles

O instrumentista inglês, que sofre de uma doença muscular degenerativa, fez sua apresentação derradeira no sábado, dia 12, em Conford, na California

Por Da Redação
Atualizado em 18 out 2019, 17h47 - Publicado em 18 out 2019, 17h43

O guitarrista inglês Peter Frampton, de 68 anos, fez a última apresentação de sua carreira no sábado, na cidade californiana de Conford. Ele foi diagnosticado com miosite, doença degenerativa dos músculos, que com o tempo irá afetar sua habilidade em tocar guitarra. Mas Frampton reservou uma surpresa para a canção de encerramento do show. Ao invés de tocar Show Me the Way ou Do You Feel Like We Do, o músico escolheu como tema de despedida uma canção dos Beatles. While My Guitar Gently Weeps, de George Harrison, uma declaração de amor à guitarra.

O anúncio da doença de Peter Frampton foi feito em fevereiro. Mas ele estava sentindo os sintomas da doença três anos e meio atrás, depois de sofrer uma queda. No ano passado, o autor de Breaking All the Rules percebeu que seus músculos estavam perdendo força rapidamente. A turnê de despedida do instrumentista inglês foi marcada por um ato de filantropia. Cada dólar obtido na venda dos ingressos era revertido para o hospital John Hopkins, onde ele está sendo tratado da doença.

Em Concord, Frampton se apresentou para uma plateia de 12 500 pessoas. O guitarrista abriu o set com Baby (Something’s Happening), faixa de seu terceiro álbum, e mesclou o show com hits do passado e músicas que o influenciaram. No primeiro quadro estão baladas como Baby I Love Your Way. No segundo, um punhado de canções do bluesman Freddie King e Black Hole Sun, do Soundgarden. I Don’t Need no Doctor, de Ray Charles, remonta aos tempos em que Frampton integrava o Humple Pie, uma das lendas do rock inglês dos anos 60. A própria While My Guitar Gently Weeps tinha sido regravada pelo instrumentista no álbum Now, de 2003.

Peter Frampton é uma das lendas do rock do início dos anos 70. Um de seus feitos foi Frampton Comes Alive, disco duplo ao vivo e que vendeu onze milhões de cópias no mundo inteiro. Em entrevista à Rolling Stone, ele declarou que preferiu encerrar as atividades enquanto ainda era capaz de fazer um bom show. “Não estou fazendo uma turnê de despedida, mas sim mostrando que ainda sei tocar muito bem.”

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