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Parada Gay no Japão retorna depois de 3 anos, buscando aceitação

Por Da Redação
12 ago 2010, 13h26

A comunidade homossexual do Japão está se preparando para brilhar na Parada Gay de Tóquio, que retorna neste final de semana, depois de uma ausência de três anos, com o objetivo de obter maior aceitação da sociedade conservadora do país.

Shows de drag queens, debates e peças de teatro estão sendo realizados nos dias que antecedem a parada, suspensa devido à falta de equipe organizadora, pois muitos japoneses não se atrevem a “sair do armário” diante de suas famílias ou do trabalho.

Para os homossexuais japoneses do distrito 2-Chome de Shinjuku, em Tóquio, onde há cerca de 250 bares gays, o evento é uma oportunidade de se reunir e comemorar em estilo, mas também buscar a compreensão de outros japoneses. “Eu tenho duas vidas separadas. Durante o dia, eu sou um funcionário assalariado em uma empresa de web design, mas à noite eu venho ao 2-Chome para trabalhar como barman”, disse Yuu, que não quis dar seu sobrenome. “No trabalho ninguém sabe dos meus segredos e eu tenho vivido essa vida dupla por cerca de sete anos”, disse ele, cantando em voz alta os mais recentes sucessos do karaokê.

O distrito está se preparando para a Parada Gay de Tóquio no sábado, com um número de eventos paralelos que têm como objetivo tornar a sociedade japonesa mais compreensiva com relação à comunidade gay, lésbica e transsexual do país. Noriaki Fushimi, um ativista dos direitos gays, está realizando um debate sobre o futuro do movimento no Japão, enquanto o 2-Chome realizará um “Festival Arco-Íris” no domingo com barracas de comida e bebida.

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Laços familiares tradicionais ainda têm um papel importante no Japão e muitos homosexuais se encontram sob pressão para se casarem e, assim, cumprir com as expectativas dos pais. Apesar de algumas celebridades conseguirem se abrir sobre ser gay ou transsexual, assumir a homossexualidade ainda é um grande tabu social para a maioria dos japoneses.

Existem também poucos políticos assumidos no Japão, e por isso, pouco é feito no âmbito do poder pelos direitos gays. Gays e lésbicas japoneses não têm o direito de parcerias civis ou casamentos, oferecidos em alguns países.

(Com agência Reuters)

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