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Ótima, ‘Justiça’ rivaliza com ela mesma. Vote na melhor história

Capítulo desta segunda-feira, em que Elisa e Vicente terminam atracados, transpirou tensão sexual e deu 25 pontos no Ibope da Grande São Paulo

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 set 2016, 17h24 - Publicado em 13 set 2016, 17h58

Parecia difícil, mas Justiça, a minissérie da Globo que tem mobilizado a audiência no fim de noite da Globo, conseguiu se superar no capítulo desta segunda-feira. Foi um episódio arrasador, carregado de tensão sexual, traição e sentimentos ambíguos, como os que unem Vicente (Jesuíta Barbosa) e Elisa (Debora Bloch). Começou com uma cena de sexo entre o ex-presidiário e a mulher, Regina (Camila Márdila), passou pela pulada de cerca de Heitor (Cássio Gabus Mendes), que esqueceu Elisa por algumas horas nos braços de uma estudante da faculdade de que é reitor, e terminou com Vicente atracado com Elisa, a ex-sogra que queria matá-lo por ter assassinado a filha, Isabela (Marina Ruy Barbosa), no início da minissérie.

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A tensão entre Vicente e Elisa foi subindo ao longo do capítulo, com direito a picos, como quando o garoto foi à casa da ex-sogra – a mesma onde matou a noiva – para pegar um livro emprestado e os dois se viram constrangidos com o volume entre as mãos. E quando Elisa deu uma carona a ele, que, na hora de se despedir, pousou a mão sobre a dela. Regina viu tudo a distância e depois foi à faculdade onde Elisa dá aula de direito para tirar satisfação com a rival. O barraco foi filmado pela aluna que queria seduzir Heitor. E ele caiu direitinho: não apenas traiu Elisa como tentou envenenar Vicente contra ela, revelando o plano da namorada para matar o assassino da filha.

A revelação foi feita na biblioteca da faculdade, onde Vicente arrumou um trabalho de assistente graças a Elisa. “Obrigado por me aceitar como aluno”, disse o garoto ao ver Heitor por ali. “Eu salvei a sua vida”, respondeu o reitor, para então contar o planejamento da namorada.

A evolução da relação entre Elisa e Vicente já era prevista, mas foi bem construída pela autora da minissérie, Manuela Dias. Em quatro capítulos, a ex-sogra passou da raiva à paixão pelo carrasco da filha, fazendo lembrar que o ódio é também uma forma de relacionamento, como ponderou o filósofo Jean-Paul Sartre sobre Albert Camus, o amigo que se afastou amuado. “Nós ainda temos uma relação. Só não teríamos se o que ele sentisse por mim fosse indiferença, e não raiva”, teria dito Sartre, em certo momento, à companheira Simone de Beauvoir. “Eu passei sete anos pensando em você todo dia”, disse Elisa a Vicente, ao admitir que, enquanto ele cumpria pena na prisão, ela se preparava para matá-lo quando deixasse a cadeia. O plano, que envolveu aulas de tiro, foi abortado quando ela viu que ele tinha uma filha, batizada com o nome da noiva que assassinou, Isabela. “Você me lembra a minha filha. Você vivo é melhor do que morto”, disse ainda Elisa, antes de se deixar agarrar por Vicente.

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Havia muito entre eles, além de desejo sexual: havia raiva, remorso, culpa, amor e desespero. E havia ainda a possibilidade de tudo ser um plano de Elisa para envolver e depois esmagar Vicente. E nada disso ficou de fora nem do texto de Manuela Dias nem da interpretação de Debora Bloch e Jesuíta Barbosa, perfeitos em seus papéis. Foi mesmo arrasador. É difícil dizer o que é melhor em Justiça – se o episódio da segunda, o da terça, o da quinta.

Nesta terça-feira, Justiça volta ao ar com a história de Fátima (Adriana Esteves) e a filha, Mayara (Júlia Dalavia), que se tornou garota-de-programa da turma de Kellen (Leandra Leal) para vingar a mãe, presa depois que o ex-marido da cafetina plantou drogas em seu quintal. Na quinta, a minissérie retoma a história das amigas Débora (Luiza Arraes) e Rose (Jéssica Ellen), unidas para vingar o estupro da personagem vivida pela filha de Guel Arraes. Na sexta, Cauã Reymond conduz seu plano de desforra para cima de Antenor (Antonio Calloni), que atropelou sua mulher, um acidente que o levou a cometer eutanásia e passar sete anos preso.

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