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Os últimos dias de Michael Jackson: processos, processos e processos

Agentes e ex-empresários foram à Justiça reivindicar um pedaço da fortuna do cantor nos meses que antecederam sua morte e também depois dela

Por Da Redação
19 jul 2012, 17h05

Michael Jackson passou seus últimos dias de vida envolvido em brigas judiciais. Ex-empresários, agentes e funcionários tentaram tirar uma casquinha da — já dilapidada — fortuna do cantor, criando pendências judiciais que se multiplicaram desde a sua morte, de acordo com reportagem publicada no site americano The Hollywood Reporter. No momento de sua morte, o cantor era citado em meia dúzia de ações ao redor do mundo. Hoje, há mais de 100 processos pendentes na Justiça, parte deles movida pelos herdeiros do músico.

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O processo mais novo envolve um homem misterioso, conhecido apenas como Tohme Tohme. Ele teria atuado como empresário do astro nos meses que antecederam o fatídico 25 de junho de 2009, dia em que Jackson foi encontrado morto em sua casa, em Los Angeles. Tohme se apresentava como um médico milionário ligado a sheiks árabes e como ex-embaixador no Senegal. No meio de 2008, Tohme teria largado tudo para se dedicar à retomada da carreira de Jackson, durante a produção da turnê This Is It.

Em fevereiro deste ano, Tohme deu início ao processo contra o espólio do ex-cliente, em que exige 2,3 milhões de dólares por ter ajudado a salvar o rancho Neverland da penhora, mais 15% do lucro obtido pelo artista a partir de julho de 2008.

Além de Tohme, outra pessoa de confiança do músico entrou na Justiça em julho do ano passado para reivindicar parte de sua fortuna. O empresário Freddy DeMann, que agenciou Jackson entre 1978 e 1983, exige comissão e o direito de auditar a venda dos discos do astro.

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Apesar da cobiça em torno da herança de Jackson, especula-se que a fortuna tenha sido bastante abalada por dívidas, contraídas por ele a partir de 2005, quando passou a enfrentar acusações de pedofilia nos tribunais. Quando morreu, ele havia acumulado 500 milhões de dólares em dívidas. Os principais credores desse débito são o advogado John Branca, que trabalhou com Jackson nos anos 1980, e o executivo da indústria fonográfica John McClain, amigo íntimo da família do músico e responsável por lançar a carreira musical de Janet Jackson.

O acúmulo de processos em torno da herança do rei do pop é considerado exagerado até mesmo para os padrões hollywoodianos. Atualmente, o espólio de Michael Jackson é formado por cifras milionárias. O documentário This Is It, lançado em 2009 para mostrar os bastidores da última turnê de Michael, rendeu 261 milhões de dólares e mais 40 milhões relativos à venda do conteúdo em DVD e Blu-ray. Em 2010, o espólio assinou contrato de 250 milhões com a Sony para lançar dez discos de músicas inéditas. A venda de ingressos para a turnê do espetáculo Michael Jackson: The Immortal do Cirque du Soleil rendeu 150 milhões apenas nos Estados Unidos, montante que se soma aos 20 milhões arrecadados em ações de merchandising que usam o nome do músico.

Testamento em questão – Não bastassem os processos movidos por ex-empresários, o espólio do músico também tem sofrido ataques dos familiares do cantor, de acordo com o site americano NME. Os cinco irmãos de Michael alegam que o testamento deixado pelo músico é falso, já que ele estava em Nova York em 7 de julho de 2002, data do documento assinado em Los Angeles. O testamento determina que toda a herança seja administrada por advogados até os três filhos de Michael — Prince, Paris e Blanket — atingirem a maioridade. Prince, o primogênito, está com 15 anos.

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