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Os erros e acertos do Lollapalooza 2016

Quinta edição do festival teve mais acertos do que erros, mostrou que evento está amadurecendo e colocou a boa música como protagonista

Por Rafael Aloi e Vivian Carrer Elias
14 mar 2016, 08h47

O Lollapalooza chegou à quinta edição no Brasil com um festival organizado, pontual, limpo e que teve como protagonista a boa música – um excelente sinal. O evento ofereceu às 160.000 pessoas que compareceram neste sábado e domingo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, uma programação que celebrou sobretudo o rock e o indie, com exemplos de que a mistura de estilos musicais pode ser bem recebida pelo público. No entanto, o evento, embora demonstre cada vez mais maturidade, também apresentou algumas falhas, especialmente em relação aos preços abusivos que segue cobrando do público.

De maneira geral, o Lollapalooza ofereceu boa infraestrutura ao público. Ajudou o fato de não ter chovido forte em nenhum dos dois dias, o que pode ser considerado uma questão de sorte. Em pontos próximos ao palco Onix, havia acúmulo de lama mesmo sem ter chovido no fim de semana. Se o clima tivesse sido desfavorável, poderia haver prejuízos a shows importantes que aconteceram no local, como do Mumford & Sons e Alabama Shakes. O palco, aliás, apresentou problemas de som no primeiro dia de festival, mas que foram resolvidos em seguida.

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O Autódromo de Interlagos tem 600.000 metros quadrados e, apesar de o público precisar fazer longas caminhadas para ir de um palco a outro, não encontrou dificuldades para achar banheiros, caixas e locais para comprar bebida e alimentos, os quais estavam espalhados por todo o espaço. As filas para trocar dinheiro pelos mangos, a moeda interna do Lollapalooza, não tinham grandes esperas e foram amenizadas pelo fato de muitos terem feito a compra antecipadamente pela internet. O único ponto negativo dos caixas foram as seguidas quedas de sinal das máquinas de cartões de crédito no sábado.

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Se a quantidade de opções de lugares para comer e beber no festival não foram um problema – havia de ambulantes a barracas e food trucks no Autódromo -, o bolso do público foi novamente sacrificado no Lollapalooza deste ano, com copos de 400 ml de cerveja sendo vendidos a 12 reais, por exemplo. Outro problema que já havia acontecido em edições anteriores foram as queixas de furtos, sobretudo de carteiras e celulares, segundo o posto policial do evento. As autoridades de segurança, porém, afirmaram que a maior parte desses crimes ocorreu nas imediações, e não dentro, do Autódromo.

Entre os destaques desta edição, um dos principais foi o projeto de coleta de lixo. O evento convidou o público a coletar resíduos recicláveis e trocar o saco de lixo cheio por uma camiseta oficial do Lolla. Segundo a Time For Fun, houve 1.500 trocas nos dois dias de festival, totalizando 150.000 litros de lixo reciclável.

Sem grandes deslizes e com alguns acertos, o Lollapalooza 2016 foi um festival que colocou a música em destaque. O line-up contou com poucos nomes fortes, mas cujos shows eram facilmente conciliados pelo público. Os artistas mais esperados, como Mumford & Sons e Florence + The Machine, por exemplo, corresponderam às expectativas, enquanto Alabama Shakes fez um show notável e Noel Gallagher entregou uma apresentação sólida. Até mesmo o rapper Eminem, cuja participação havia sido questionada, surpreendeu positivamente e envolveu a plateia com hits do passado.

Confira os principais erros e acertos do festival:

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