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Onde comer bons abarás e acarajés em Salvador

Confira os estabelecimentos da categoria que valem a visita

Por Camila Botto, Cristiana Nery, Joana Maltez, Juliana Koch, Livia Cabral e Maiana Brito
Atualizado em 11 nov 2017, 13h30 - Publicado em 11 nov 2017, 04h00

O roteiro a seguir, com doze estabelecimentos, integra a edição de VEJA COMER & BEBER Salvador 2017/2018:

Cira: eleito pelo júri o melhor da categoria
O bolinho tingido pela imersão no azeite de dendê tem tamanho suficiente para preencher a palma de uma mão. Cortado ao meio, revela o contraste da superfície dourada com o miolo alvo e macio. Ainda quente, recém-saído do tacho de fritura, recebe uma pincelada de molho de pimenta e é recheado com vatapá, salada de tomate e generosos camarões secos. Sempre nessa ordem, seguindo a fórmula cinquentenária de Jaciara de Jesus Santos, a Cira, é montado o acarajé que coleciona quinze prêmios em edições de VEJA COMER & BEBER. Durante o preparo do quitute campeão, o feijão-fradinho fica de molho por pelo menos três horas antes de ser triturado e batido até virar um creme aerado, que é frito a colheradas. O resultado pode ser conferido nos acarajés e abarás, estes envoltos em folha de bananeira, cozidos no vapor e servidos com as mesmas guarnições. Qualquer um dos dois é vendido por R$ 10,00 na versão completa. Em Itapuã, bairro em que Cira montou seu primeiro tabuleiro, a barraca ganhou estrutura de alvenaria e um toldo para abrigar os clientes que costumam formar fila ao cair da tarde. Outros três endereços também  vendem os acarajés da baiana ao lado de pedidas como bolinho de estudante (R$ 5,00) e cocada puxa (R$ 6,00). Rua Aristides Milton, s/nº (em frente à Ladeira do Abaeté), Itapuã. Não tem telefone. 10h/22h30 (sex. e sáb. até 23h30). Mais três endereços. Aberto em 1967.

2º Lugar: Acarajé da Regina
Com ponto fixo no Rio Vermelho há 38 anos e outro na Graça, Regina dos Santos Conceição se empenha para manter o padrão dos seus quitutes típicos, buscando sempre fornecedores de qualidade. O acarajé e o abará completos levam vatapá e salada, e podem ser servidos inteiros ou cortados, em um prato com uma pimentinha (R$ 8,00 sem camarão e R$ 10,00 com o crustáceo). No seu tabuleiro, os clientes fãs de doce encontram também cocada de coco branco, coco queimado e amendoim (R$ 5,00), além de bolinho de estudante (R$ 5,00). Largo de Santana, s/nº, Rio Vermelho, ☎ 3232-7542. 15h/22h (sáb., dom. e feriados 10h30/20h); Rua da Graça, s/nº, em frente ao Colégio Sartre, Graça. Qui. e sex., 16h/21h30. Aberto em 1979.

3º Lugar: Acarajé Dária e Laura
Há três décadas vendendo acarajé, Laura Carvalho, que seguiu os passos da mãe, conta que mercadoria de qualidade e bom atendimento são o segredo do sucesso do negócio. O bolinho de feijão frito no azeite e o abará custam R$ 10,00 com camarão e R$ 8,00 sem o crustáceo. São servidos com vatapá, caruru, vinagrete e pimenta. Quem preferir comer no prato pagará R$ 0,50 a mais. Bolinho de estudante, cocada e passarinha saem a R$ 5,00 cada um. Rua dos Maçons, s/nº, esquina do Redemix Supermercado, Pituba, ☎ 3461-1452. 17h/21h (fecha dom.). Aberto em 1986.

Acarajé da Chica
Quem leva apenas um acarajé ou abará paga R$ 6,00 (sem camarão) ou R$ 8,00 (com camarão). Já a dúzia do abará sai por R$ 15,00 e o quilo do acarajé custa R$ 40,00. Chica oferece ainda cocadas de coco e amendoim (R$ 3,00 a unidade). Avenida Manoel Dias da Silva, Praça Brasil, Pituba, ☎ 99118-6255. 16h/20h30 (sáb., dom. e feriados 10h/14h30). Aberto em 1965.

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Acarajé da Dinha
Edvaldo Hipólito e Elaine Assis, filhos de Dinha, são a quarta geração da família a administrar o negócio. Fundado em 1937 no Rio Vermelho, o tabuleiro é um dos mais tradicionais da cidade. A unidade do acarajé ou abará sai por R$ 7,00 sem camarão e R$ 9,00 com a guarnição. Como acompanhamentos são oferecidos ainda vinagrete, vatapá e pimenta. No prato, a pedida custa R$ 0,50 a mais. A passarinha frita, servida com salada e pimenta, é vendida a R$ 5,00. Para quem gosta de um docinho, tem cocada tradicional ou puxa e bolinho de estudante (R$ 5,00 cada um). Rua João Gomes, s/nº, Largo de Santana, Rio Vermelho, ☎ 98787-0230. 16h30/0h (sáb. e dom. 12h/0h). Aberto em 1937; Supermercado G Barbosa, Rua Arthur de Azevêdo Machado, 3447, Costa Azul. 16h30/22h (dom.12h/20h). Aberto em 2006.

Acarajé da Jó
Mantido pelas irmãs Rita e Maria Nery, o tabuleiro é conhecido pelos bolinhos de massa crocante. Há mais de seis décadas atuando na orla da Barra, a dupla vende acarajés por R$ 6,00 sem camarão e R$ 8,00 em versão completa, com os crustáceos secos. O mesmo preço é cobrado pelo abará, embrulhado em folha de bananeira e cozido no vapor. Complementam a oferta de quitutes os três sabores de cocada: tradicional, queimada ou com amendoim (R$ 3,00 cada uma). Durante o verão, a barraca funciona de quinta a domingo. Avenida Oceânica (ao lado do restaurante Barravento), 98758-3230. sáb. e dom. 10h/17h.

Acarajé da Lúcia
O tabuleiro de Maria Lúcia dos Santos Sena está no mesmo endereço há 25 anos, na Ladeira do Banco Central. A baiana tem a ajuda do sobrinho Gilmar e do neto Michel para servir abará ou acarajé guarnecidos de vatapá, caruru e salada por R$ 5,00. Acrescido de camarões, o bolinho sai por R$ 7,00. E, ainda, se o cliente preferir comer o quitute cortado num prato e com talher, pagará R$ 0,50 adicionais. Completam o tabuleiro a passarinha acompanhada de salada (R$ 4,00) e o bolinho de estudante polvilhado com açúcar e canela (R$ 3,00). Avenida Anita Garibaldi, 1211, Ladeira do Banco Central, Ondina, ☎ 98282-2045. 16h/19h30 (seg. a sex.). Aberto em 1992.

Acarajé da Meiry
A baiana faz questão de comprar os ingredientes sempre com o mesmo fornecedor, na Feira de São Joaquim. Depois de um cuidadoso preparo dos quitutes, segue para o ponto, que funciona há trinta anos, onde conta com a ajuda da nora, Bia. O abará ou acarajé com vatapá, caruru e salada custa R$ 4,00. Com a adição de camarão seco, sai por R$ 5,00. Bem requisitada, a porção de passarinha frita com salada é vendida a R$ 3,00. Para adoçar, o tradicional bolinho de estudante (R$ 2,50). Ladeira do Acupe, 2, Brotas, ☎ 98129-1865. 14h/21h30. Aberto em 1987.

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Acarajé da Tânia
A baiana Tânia Nery começou a vender quitutes em 1992, mas o ponto onde atua já pertencia à sua família desde os anos 1930. Por lá, sempre fez sucesso o abará, com recheio completo: vatapá, caruru, camarão, salada e pimenta (R$ 8,00 cada um). As unidades sem camarão custam R$ 7,00 e a versão cortada no prato sai por R$ 10,00. Apesar da atual popularidade do abará, o acarajé, claro, segue líder e é vendido pelos mesmos preços. Tânia aposta ainda em doces como cocada (R$ 7,00 cada uma) e doce de tamarindo (R$ 7,00 cada um). Avenida Oceânica, s/nº, Farol da Barra, ☎ 99227-4812. 12h/23h30. Aberto em 1992.

Acarajé do Gregório
Primeiro homem a vender acarajé em Salvador, Gregório Bastos aprendeu a receita com sua mãe, dona Chica da Pituba, famosa baiana, já falecida, que dedicou cinquenta anos de sua vida ao ofício. No tabuleiro de Gregório, há acarajé e abará (R$ 8,00 a versão sem camarão e R$ 10,00 com camarão). Os quitutes saem ainda na versão míni, com o abará ofertado por dúzia (R$ 15,00) e o acarajé por quilo (R$ 40,00). Alameda das Praias (próximo à Igreja Evangélica), Stella Maris, ☎ 99106-2554. 9h/14h (funciona apenas aos sábados, domingos e feriados). Aberto em 1992.

Acarajé do Lu
No tabuleiro de Luciano Costa, o Lu, um acarajé ou um abará sai por R$ 3,00 sem camarão ou R$ 4,00 com o crustáceo, que é cozido e temperado. Como opções de acompanhamento, o cliente pode escolher vatapá, salada vinagrete, caruru e a famosa pimentinha. Fechado para reforma por alguns meses, o espaço instalado no bairro do Lobato foi reinaugurado, com novas cores e novo
visual. Alameda das Espatódeas, s/nº, Caminho das Árvores, em frente ao câmpus da Unifacs, ☎ 98383-9626. 16h/20h (fecha sáb. e dom.); Avenida Afrânio Peixoto, s/nº, na entrada do Jardim Lobato, Lobato. 16h/21h. Aberto em 2005.

Acarajé do Luiz
Funcionário público, Luiz Conceição tem a ajuda da baiana Rose em seu tabuleiro, na Mouraria. Há 23 anos eles vendem acarajé e abará recheados com vatapá, camarão, salada e pimenta. O preço baixo é o grande diferencial do endereço. Servidos em envelope de papel, os bolinhos custam R$ 2,00. Sai por R$ 2,50 a opção com o crustáceo. Para acompanhar o quitute, Luiz oferece refrigerantes em lata de 350 mililitros por R$ 3,00 ou R$ 3,50, a depender da escolha. Rua da Mouraria, s/nº, Mouraria. 16h/22h (seg. a sex.). Aberto em 1994.

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Fino Abará
O acarajé é feito com produtos selecionados, frito na hora e servido sempre crocante. O abará, que é o destaque da casa, teve sua receita testada por um ano até chegar ao ponto ideal e dar fama ao negócio. Para acompanhar, salada fresca e vatapá. Há a opção de incrementar com camarões graúdos e bem servidos. Os quitutes são vendidos por R$ 8,00 (sem camarão) e R$ 10,00 (com camarão). Há ainda a opção de saborear os itens na versão míni. A dúzia do abará custa R$ 25,00 e a do acarajé sai por R$ 14,00. Rua Barão de Loreto, 4, Graça, ☎ 3247-0306 (20 lugares). 16h30/20h (fecha sáb. e dom.). Aberto em 2000.

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