Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O pop comportado de Selena Gomez

Com muita animação, mas pouca voz, a cantora americana se apresentou em São Paulo na noite deste domingo para 6 mil pessoas

Por Raissa Pascoal
6 fev 2012, 08h02

Assim como todos os shows de fenômenos da música pop, a apresentação da cantora Selena Gomez em São Paulo não fugiu do padrão. Gritos histéricos, lágrimas na aparição do ídolo, letras na ponta da língua, faixas e camisetas marcaram sua visita à capital paulista na noite deste domingo, na Via Funchal. Apesar das semelhanças, se comparada a outras cantoras pop de peso que visitaram o país no ano passado, como Katy Perry e Britney Spears, Selena tem duas diferenças importantes: além de não ter força suficiente para encher um espaço de 25.000 pessoas como fez Katy ou, 30.000, como Britney, a cantora ainda cultiva em suas apresentações a imagem de boa moça que as outras duas insistem em se desligar a cada nota da música e movimento do corpo.

Com poucos minutos de atraso, às 19h05, Selena abriu sua apresentação com a música A Year Without Rain. Vestida com uma espécie de maiô roxo com uma cauda e acompanhada da sua nada expressiva banda, a The Scene, a cantora foi recebida com uma reação em cadeia de gritos, que durou o show inteiro. As cerca de 6.000 pessoas presentes, a maioria delas meninas de até 15 anos acompanhadas de seus pais, cantaram todas as músicas do repertório formado por 20 canções. A voz de Selena, fraca, mal podia ser ouvida durante os agradecimentos da cantora. Aliás, sua voz algumas vezes passava despercebida frente à dos espectadores e até das backing vocals.

A pouca potência da voz, no entanto, foi compensada pela animação do show, que se seguiu com Hit The Lights, música na qual bastões de luzes coloriram o lugar, a dançante Round and Round e o hit Love You Like a Love Song, com direito a chuvinha de corações de papel. A partir de então, os ânimos só foram se acalmar no cover acústico da canção The House That Built Me, da cantora de country americana Miranda Lambert, que foi dedicada a sua mãe, e Falling Down, de seu primeiro álbum, Kiss & Tell (2009).

Aparentemente com menos interesse depois das versões acústicas, o público retornou ao clima de antes com Mr. Saxobeat, da romena Alexandra Stan. Foi nessa música que Selena mais ousou durante o show, dando uma rápida rebolada ao lado das dançarinas e arrancando gritos de aprovação. Voltando a seu próprio repertório, cantou Middle Of Nowhere batucando um tambor, Magic, da trilha de seu seriado na Disney, As Feiticeiras de Waverly Place, Whiplash, escrita por sua cantora-modelo, Britney Spears, e a Tell Me Something I Don’t Know.

Para encerrar sua turnê We Own The Night no Brasil, Selena cantou Naturally e, no bis, seu novo single, Who Says, que já havia sido apresentado no Rio de Janeiro, quando fez uma aparição surpresa durante o show de Justin Bieber no Engenhão. Antes de deixar o palco, Selena prometeu voltar ao país outra vez.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.