Faltando um dia para o casamento multimilionário de Chelsea Clinton, o movimento era intenso na minúscula cidade de Rhinebeck, 160 quilômetros ao norte de Nova York, nesta sexta-feira. Turistas e repórteres de todo o mundo estão no pitoresco vilarejo no vale do rio Hudson na esperança de ver a filha do ex-presidente Clinton, que vai se casar com seu namorado de longa data Marc Mezvinsky.
Policiais organizavam o trânsito na rua principal de Rhinebeck, normalmente tranquila mas hoje obstruída por caminhões de emissoras de televisão. Algumas ruas da cidade ficarão fechadas entre a tarde de sábado e a manhã do domingo, e no sábado o espaço aéreo sobre o local do casamento ficará fechado para afastar possíveis paparazzi.
“Estamos prevendo um fluxo importante de pessoas para a região de Rhinebeck”, disse a jornalistas na quinta-feira o comandante Michael Kopy, da Tropa Policial Estadual de Nova York. A polícia estadual está cooperando com o Serviço Secreto dos EUA para garantir a segurança do ex-presidente Bill Clinton, da secretária de Estado Hillary Clinton e mais de 400 convidados.
O casamento acontece em Astor Courts, um imóvel histórico de 20 hectares à margem do rio Hudson. A mídia estimou o custo do casamento em entre 3 milhões e 5 milhões de dólares. O cardápio da festa será vegano, e o bolo será sem glúten, já que Chelsea Clinton é alérgica a trigo, informou a televisão NBC. A lista de convidados pode incluir dignitários e celebridades, mas o presidente Barack Obama e a primeira-dama não fazem parte dela.
Obama disse que não está incomodado pelo fato de não ter sido convidado para o que alguns estão descrevendo como o casamento do século. “Acho que Hillary e Bill querem, com razão, fazer dessa ocasião uma festa de Chelsea e seu futuro marido”, disse Obama no talk show The View, na quinta-feira. “E já estou avisando que vocês todos provavelmente não serão convidados para o casamento de Malia ou o de Sasha”, disse Obama, aludindo a suas próprias filhas.
(Com agência Reuters)