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Tim Burton comanda bilheterias no Brasil e nos EUA

Com 'O Lar das Crianças Peculiares', cineasta recupera a boa forma e resgata o seu visual fantasioso e sombrio

Por Da redação
Atualizado em 3 out 2016, 16h29 - Publicado em 3 out 2016, 16h19

O novo filme de Tim Burton, O Lar das Crianças Peculiares, foi a grande estreia deste final de semana e dominou as bilheterias do período tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, onde arrecadou 28,5 milhões de dólares segundo o site Box Office Mojo. Já nos cinemas nacionais, o longa atraiu 461.683 espectadores, segundo a consultoria ComScore.

A estreia do filme nos EUA pode ser considerada fraca, em se levando em conta os 110 milhões de dólares que a produção custou, mas a adaptação do romance de Ransom Riggs está se saindo bem no resto do mundo, com uma renda 36,5 milhões de dólares em 59 territórios, e por isso sua receita global pode deixar o filme no azul.

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Em segundo lugar na bilheteria americana, aparece o filme Horizonte Profundo – Desastre no Golfo, com faturamento de 20,6 milhões de dólares. Completando o Top 5 vêm Sete Homens e um Destino, com 15,7 milhões; a animação Cegonhas com 13,8 milhões; e o drama Sully: O Herói do Rio Hudson estrelado por Tom Hanks, com uma arrecadação de 8,4 milhões.

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Nos cinemas brasileiros, a animação Cegonhas, que estava no topo na semana anterior, caiu para o segundo lugar com um público de 189.620 pessoas. Na terceira posição, vem a comédia Gênios do Crime, com 179.387 espectadores. Em seguida, chega a produção nacional Tô Ryca, que vendeu 143.106 ingressos no final de semana, e depois Sete Homens e um Destino, com um público de 115.195 pagantes.

Recuperação de Tim Burton —  O diretor é responsável por blockbusters como Batman (1989) e Planeta dos Macacos (2001), mas seu toque comercial não tem sido tão infalível ultimamente. Ele não teve nenhum grande sucesso desde Alice no País das Maravilhas (2010), e as plateias esnobaram Sombras da Noite (2012), Frankenweenie (2012) e Grandes Olhos (2014). Mesmo assim, a Fox e a Chernin Entertainment bancaram O Lar das Crianças Peculiares.

O diretor de distribuição americana da Fox, Chris Aronson, disse estar satisfeito com os resultados, mas ser muito cedo para saber se uma nova franquia foi criada ou não. “É um início promissor, mas é cedo demais para dizer. Há vários livros e são bestsellers, então, a porta está aberta”, afirmou

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Com sequências ou não, O Lar das Crianças Peculiares está em posição muito melhor do que Horizonte Profundo – Desastre no Golfo, drama de aventura caro estrelado por Mark Wahlberg e Peter Berg, que fracassou com “míseros” 20,6 milhões de dólares na estreia. A história dos homens e das mulheres obrigados a lidar com um dos piores vazamento de petróleo de todos os tempos custou cerca de 120 milhões de dólares na produção, quando os incentivos são levados em consideração.

O Lionsgate, estúdio que produziu Horizonte Profundo, está passando por uma fase difícil nas bilheterias, já que tem dificuldade de encontrar um substituto para a saga Jogos Vorazes, franquia de jovens adultos de enorme sucesso que terminou no ano passado, e viu em 2016 filmes como Deuses do Egito, A Bruxa de Blair e A Série Divergente: Convergente fracassarem nos cinemas. A empresa torce para recuperar terreno com os próximos lançamentos La La Land – Cantando Canções, musical aclamado com Ryan Gosling e Emma Stone, e Hacksaw Ridge, drama de guerra de Mel Gibson.

(Com agência Reuters)

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