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‘O Hobbit’: estudo afirma que Gollum é carente de ‘vitaminas’

Desvantagem nutricional das criaturas do mal de Tolkien contribuiu para o trunfo dos seres do bem, que comiam melhor, segundo pesquisa britânica

Por Da Redação
16 dez 2013, 19h23

Pense com carinho no dragão Smaug. Derrame uma lágrima por Gollum. E, se possível, dê um abraço em um Orc. Se esses seres tivessem acesso a um cardápio mais nutritivo do que aquele que devem ter consumido na Terra Média criada por J.R.R. Tolkien, o autor certamente seria mais gentil com eles. É o que sugere um inusitado estudo sobre as personagens do mal de O Hobbit e O Senhor dos Anéis. Segundo a pesquisa, proposta por Nicholas Hopkinson, um médico do Imperial College de Londres, e seu filho, Joseph, na edição de Natal do Medical Journal of Australia, esses seres do mal perderam a batalha contra os homens, elfos e anões porque sofriam de deficiência de vitamina.

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Evitando a luz solar, sobrevivendo com uma dieta desequilibrada ou incompleta baseada em carne podre ou (no caso de Gollum) em pedaços ocasionais de peixe, eles não tinham acesos à vitamina D, um componente-chave para a saúde dos ossos e para a força muscular, concluíram os Hopkinson. Eles vasculharam O Hobbit para buscar referências sobre as condições de vida dos personagens, seus hábitos e dieta. E utilizaram essas pistas para avaliar em cada personagem os níveis de vitamina D, produzida quando a pele é exposta à luz ultravioleta ou derivada de alimentos como peixes oleosos, gema de ovo e queijo.

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Já Bilbo Bolseiro, o herói de O Hobbit, teve uma vida repleta de vitamina D, segundo eles. É verdade que Bilbo vivia em uma toca, mas ela tinha janelas e ele gostava de se sentar ao sol em seu jardim. “A dieta do hobbit é claramente variada, já que é capaz de oferecer bolos, chá, bolo de sementes, cerveja, vinho tinto, geleia de framboesa, torta de carne, queijo, torta de carne de porco, salada, frango, picles e torta de maçã para o anões que o visitam para cooptá-lo para a missão do roubo”, declarou o Imperial College em um comunicado divulgado à imprensa. Os vilões, por seu turno, passam a maior parte do seu tempo na escuridão, e sua dieta é pobre ou de origem única.

“A análise textual sistemática de O Hobbit apoia a nossa hipótese inicial de que o triunfo do bem sobre o mal pode ter se beneficiado, em certa medida, da má alimentação e da falta de luz solar experimentada pelos personagens do mal”, concluem os pesquisadores.

(Com agência France-Presse)

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