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O gagá e a Gaga: Ozzy Osbourne esquece nome da ‘diva do vestido de carne’ e desdenha da nova geração

Por Da Redação
1 abr 2011, 18h38

De passagem por São Paulo, onde faz show neste sábado, o roqueiro Ozzy Osbourne conversou com jornalistas nesta sexta-feira no hotel Tivoli Mofarrej. Do alto de seus mais de quarenta anos de carreira, e apesar de algumas falhas na memória prejudicada pelo uso de drogas, Ozzy se mostrou a par das novidades da música pop. Ou nem tanto. “Estou sempre me renovando musicalmente, ouço bastante coisa nova. Eu gostava da… Esqueci o nome daquela… Lady Gaga, não? Mas agora ela está chata para caramba, não consigo mais”, disse ele, numa demonstração clara de que, além de alguns parafusos, também lhe falta paciência para a nova turma da música pop.

Vestido de preto da cabeça aos pés e com seus óculos escuros, e esbanjando simpatia, o “príncipe das trevas” aproveitou a deixa para criticar o fedelho Justin Bieber, um fenômeno de vendas aos 17 anos. “Eu não escuto Justin Bieber nem aqui nem no inferno”, afirmou, fazendo estimativas sombrias para o futuro da carreira do moleque canadense. “Se sobreviver, será uma surpresa.” Ozzy, aliás, garante que não pensa em interromper a carreira. “Não vou parar de subir aos palcos nem quando estiver morto. Quero continuar produzindo discos”, afirmou. “Não acho que Justin Bieber estará por aí daqui a 40 anos.”

Conhecido por ter levado uma vida regada a álcool e drogas, Ozzy disse que agora tem sua loucura sob controle. “Já não bebo e não fumo, os meus anos de festa foram incríveis. Hoje, estou no controle da minha loucura. Tem muitos momentos que gostaria de apagar, mas eu não lembro deles”, brincou.

O ex-líder do Black Sabbath, que está no Brasil para a turnê do álbum Scream, lançado em 2010, fez show em Porto Alegre na última quarta-feira e canta ainda em Brasília (terça, dia 5), Rio de Janeiro (quinta, dia 7) e Belo Horizonte (sábado, dia 9). Esta é a quarta vez que vem ao Brasil, país do qual afirmou ter ótimas recordações, principalmente da primeira edição do Rock In Rio, em 1985. “Um dos maiores palcos da minha vida. As pessoas cantavam em coro. São todos apaixonados por música.”

Sobre o repertório dos shows no Brasil, no qual canta alguns clássicos do Black Sabbath, sucessos da carreira solo e poucas músicas do disco novo, Ozzy disse que o show tem cerca de 15 canções. Em Porto Alegre, apenas uma faixa de Scream foi incluída no setlist.

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