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O belga Raf Simons é o novo diretor artístico da Dior

Por Alexander Klein
9 abr 2012, 17h36

O suspense sobre a sucessão de John Galliano, demitido por justa causa da Dior há mais de um ano, chegou finalmente ao fim nesta segunda-feira, com a nomeação do estilista belga Raf Simons, 44 anos, como diretor artístico da casa.

A primeira coleção de alta costura, de ‘Prêt-à-porter’ e de acessórios femininos de Raf Simons para a Dior será apresentada em Paris já no mês de julho, indicou a maison em um comunicado.

O caso John Galliano data do início de março do ano passado, com o renomado estilista britânico afastado da Dior por insultos antissemitas que percorreram o mundo num vídeo, através da internet.

A justiça francesa o havia condenado em setembro a 6.000 euros de multa com direito a sursis, uma punição “moderada” do tribunal devido à decisão do estilista de se tratar da dependência de drogas e de se desculpar junto às vítimas.

Ao anunciar a nomeação de Raf Simons a sua sucessão, a Dior, que também contribui com o brilho do império de luxo LVMH, de Bernard Arnault, se disse “entusiasmada” em receber “um dos maiores talentos da atualidade, para dar continuidade à obra de seu fundador”.

“Ele vai inspirar e impulsionar no século XXI o estilo que o senhor Dior lançou na abertura de sua casa e que mudou, desde sua primeira coleção, os padrões da elegância mundial”, segundo uma nota.

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Raf Simons, citado no comunicado, mostrou-se “alegre com a nomeação, afirmando que, a seus olhos, “a Dior é o símbolo da elegância absoluta”.

Escola belga

“Seu savoir-faire único me inspira um profundo respeito. Recebo com muito honra a responsabilidade que me é dada hoje de dirigir a criação da marca francesa mais célebre no mundo”, acrescentou.

O nome do discreto estilista belga, conhecido por uma moda minimalista exigente, de vanguarda, a priori oposta ao estilo barroco e provocante do talentoso Galliano, circulava há vários meses.

O estilista de língua holandesa, um dos mais brilhantes da escola belga, ao lado de Martin Margiela e Dries Van Noten, criava, no início, moda masculina, até passar para o prêt-à-porter feminino.

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Ele ainda não teve, ao longo de uma rica carreira, oportunidade de se mostrar na alta costura, que pressupõe um longo trabalho artesanal para elaborar roupas sob medida. Isso será apresentado por ocasião de sua primeira coleção “haute couture” para a Dior no início de julho.

Em fevereiro passado, a marca alemã Jil Sander, na qual Raf Simons trabalhava desde 2005, anunciou sua partida, em meio à surpresa geral. Alguns dias mais tarde, Simons, muito emocionado, apresentava em Milão seu último desfile da casa, no que foi vivamente aplaudido.

Vários especialistas se sentiram tocados com esta encantadora coleção que tinha o rosa como cor dominante, e que parecia prever os estilos que poderia propor, se contratado pela prestigiosa ‘maison’ da avenida Montaigne…

Maneiras estritas, silhueta atlética, olhar azul aço e cabelos cortados rente, Raf Simons, que estudou design industrial, começou a carreira como criador de móveis antes de escolher o universo da moda, com um estilo próprio, desde 1995.

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