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‘O Astro’ pode manter o assassino de Salomão Hayalla

Mauro Mendonça Filho, diretor da série que estreia em julho na TV Globo, diz que o importante é que a história será contada de maneira diferente

Por Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
21 jun 2011, 17h36

Se depender de Mauro Mendonça Filho, diretor-geral da macrossérie O Astro, o remake da trama de Janete Clair será absolutamente fiel ao enredo original. Tão fiel, que manterá até o assassino de Salomão Hayala, mistério que eletrizou o Brasil nos anos 1970. “Não importa se muita gente sabe o final, ou se vão buscar na internet. O importante é que eu vou contá-la de maneira diferente. E com muitas surpresas, podem apostar”, disse o diretor, durante a apresentação do elenco da série, na tarde desta terça-feira. Na versão original da novela, o assassino era Felipe (Edwin Luisi em 1977, Henri Castelli agora), o jovem amante de Clô Ayalla (Teresa Rachel/Regina Duarte).

No evento desta terça-feira, no entanto, as atenções estavam voltadas menos para a trama em si e mais para a dupla Francisco Cuoco e Rodrigo Lombardi, o antigo e o novo Herculano Quintanilha. Cuoco, que volta à trama no papel do ilusionista Ferragus, uma espécie de tutor do jovem Herculano nos primeiros capítulos da nova versão, esbanjava alegria. “Sinto-me recebendo uma grande homenagem”, disse, acentuando que os conselhos que dá ao personagem de Lombardi limitam-se à trama. “O Rodrigo tem uma trajetória que eu conheço muito bem. Ele foi super bem escolhido”, elogiou.

Lombardi vai na mesma toada, recorre ao clichê da palavra “presente” para falar da oportunidade de protagonizar a obra daquela que é considerada a mais importante novelista brasileira, e, é claro, rasga elogios ao companheiro de cena ao responder à indefectível pergunta sobre as comparações do trabalho dele atualmente com o realizado por Cuoco há quase quatro décadas. “Trabalhar com o Cuoco é um privilégio. Ele é um lorde. Eu me delicio com as histórias que ele conta, do que ele vivia, do que era a história do país na época da primeira versão”, disse Lombardi.

A macrossérie, que estréia no próximo dia 12, às 22h30, em homenagem aos 60 anos da teledramaturgia brasileira é um teste da emissora para o horário. Se der certo, a Globo pretende criar um espaço cativo para remakes resumidos de novelas no “horário das dez”. Mauro Mendonça Filho diz que o formato é a grande aposta da TV Globo. “O dia está cada dia mais curto. E as pessoas estão ávidas por uma dramaturgia um pouco mais calma, em um horário que a gente está um pouco mais calmo também. E a gente fica ávido por uma dramaturgia mais adulta. Acho que este horário vem para uma dramaturgia mais ousada”, explica.

O diretor afirma que, apesar do ritmo das gravações estar de vento em popa, o trabalho ainda passa por uma fase de ajustes. “É uma decisão da empresa, não cabe a mim toda a formatação do produto. Acho que tem espaço não só para remakes como para textos originais. Se essa primeira experiência tiver uma boa resposta podemos estender para 80, 85 capítulos, quem sabe. Mas eu prefiro que seja realizado sempre nesse formato de 60 capítulos. As pessoas estão loucas por isso; por acompanhar uma obra por apenas três meses.

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‘O Astro’, releitura da novela de 185 capítulos de Janete Clair, exibida na Globo entre 1977 e 1978, é escrita por Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro. O elenco ainda é composto por Daniel Filho, que dirigiu a primeira versão da novela e fará Salomão Hayalla, Regina Duarte (Clô Hayalla), Carolina Ferraz (Amanda Assunção), Alinne Moraes (Lili Hayalla), Guilhermina Guinle (Beatriz), Humberto Martins (Neco) e Thiago Fragoso (Márcio Hayalla), entre outros.

Leia também:

O Astro: 60 capítulos e diversas lições de dramaturgia

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