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No Rio de preços nas alturas, isopor vira ‘hit’ nos blocos

'Pega no meu pau de selfie e balança', bloco que estreou no Carnaval carioca nesta segunda-feira, estava cheio de foliões com 'lancheirinhas'

Por Mônica Garcia
17 fev 2015, 12h19

Uma estratégia contra o alto preço dos produtos no Rio vem chamando a atenção nos blocos que desfilam pelas ruas da cidade. Na estreia do Pega no meu pau de selfie e balança, nesta segunda-feira, não foi diferente. Além da irreverência que deu o tom ao primeiro desfile do bloco, o Pega no meu pau de selfie foi marcado pela presença de isoporzinhos, carregados por foliões que tentam pular Carnaval sem ir à falência.

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O Pega no meu pau de selfie e balança ficou concentrado na praça São Salvador, na zona sul do Rio de Janeiro. O evento foi marcado pelo Facebook e a princípio seria no Largo do Machado, mas acabou sendo transferido para a praça que ficou conhecida como point do isoporzinho, por causa dos preços surreais no Rio. O bloco não está no calendário oficial da cidade, mas nem por isso as pessoas deixaram de saber que ele aconteceria. Só na rede social, foram 35 000 confirmações de presença, uma surpresa para o publicitário Marcelo Arthur, um dos organizadores do Pega. “Não imaginávamos que teríamos tantas confirmações no Facebook. E muito menos que lotaríamos a praça”, falou surpreso o publicitário que contabilizou cerca de 5.000 pessoas no bloco.

Amor de Carnaval — A ideia de transformar comportamentos e modinhas em nome de bloco surgiu no ano passado, quando Marcelo criou o Rolezinho e animou cerca de 1.200 pessoas. Já para 2016, ele diz que é cedo para saber qual será o nome escolhido, mas com certeza o Pega no meu pau de selfie e balança está com seus dias contados. “Esse nome não vai pegar no ano que vem, a modinha do pau de selfie vai ter passado. Então, vamos fazer com outro nome, mas isso só mais para a frente é que vamos ver”, completou.

O bloco Match Comigo que também surgiu nas redes sociais e reúne pessoas que se conheceram pelo Tinder, saiu junto com o Pega no meu pau de selfie e balança. Durante o bloco foram arrecadados donativos para a campanha Corrente do Bem.

A publicitária Amanda Faria, 24 anos, foi fantasiada de Tinder, mas afirmou que não faz parte da rede social de relacionamento. “Tenho vários amigos que fazem parte do Tinder, mas não tem coragem de admitir que estão. Eu não estou, nunca precisei, mas se precisar não vou ter nenhuma vergonha de falar”, disse.

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