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Nanda Costa sobre ‘Playboy’: ‘Não depilei por escolha’

Por Da Redação
10 ago 2013, 20h33

A depilação da atriz Nanda Costa nas fotos que fez para a Playboy de agosto alvoroçou os usuários do Twitter neste sábado. O assunto galgou posições rapidamente entre os assuntos mais comentados, chegando ao quarto e, finalmente, ao segundo lugar no ranking dos “trending topics”. Alguns traçaram paralelos com um ensaio antológico da atriz Claudia Ohana, também para a Playboy, em 1985. A comparação é um exagero: Nanda Costa, muito ou pouco, depilou-se, enquanto Claudia era pura naturalidade. Outros fizeram brincadeiras com o fato de que o ensaio foi realizado em Cuba – a ilha dos barbudos revolucionários. No começo da noite, às 19h30, a própria atriz resolveu dar sua contribuição ao debate, com bom humor e trocadilhos. “Não depilei por escolha”, escreveu Nanda, a protagonista Morena de Salve Jorge, última novela das nove da Globo. “Fiz até foto em uma barbearia, mesmo assim não mudei de ideia.”

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Se hoje rendeu tuítes, em outros tempos o assunto renderia tratados. Os pelos púbicos têm tudo a ver com sexo e maturidade. Como todos os pelos, sua função primitiva é ajudar ferormônios a se espalhar pelo ambiente. Eles só surgem depois do início da puberdade. A mulher sem pelos é virginal. Por isso, nos anos 70, as feministas usaram os pelos – nas axilas, nas pernas, no sexo – como um emblema de sua independência: não sou a menininha de ninguém! Algumas gostavam de mencionar a mais curiosa representação de Vênus, a deusa da beleza, na Antiguidade: a Vênus Barbada. Se não depilou “por escolha” – e resolveu fazer outra foto com um charuto na mão – Nanda Costa deve estar pensando em alguma coisa desse tipo. Ou será que não? Segundo o historiador americano Roger Friedland, os pelos começaram a desaparecer de revistas masculinas como Playboy e Penthouse ao mesmo tempo em que as feministas começaram a torná-los públicos. Os leitores dessas publicações queriam vistas desimpedidas – sem nada que lembrasse uma feminista por perto. Os pelos têm mesmo um forte simbolismo. Na história da arte clássica, eles foram pudica e prudentemente evitados. Com duas notáveis exceções. O primeiro grande nome da pintura que se atreveu a sugerir a existência dos pelos púbicos foi o espanhol Francisco de Goya, no quadro La Maja Desnuda, de 1800. A Maja não era, assim, uma Claudia Ohana. Nem mesmo uma Nanda Costa. Mas a Inquisição intimou Goya para uma conversinha. Sessenta e seis anos mais tarde, o francês Gustave Courbet dedicou toda uma tela ao sexo não depilado de uma mulher. A Inquisição já não operava. Mas o escândalo diante de A Origem do Mundo foi enorme. Não há escândalo em torno do ensaio de Nanda Costa. Mas, seja qual for a “mensagem” da sua depilação, o público mordeu a isca. O silicone de Nanda mal foi mencionado. Implantes, enchimentos, seios, pernas e glúteos ultradesenvolvidos – nada disso chama mais a atenção. Pelos – eles sim – continuam sendo assunto. Atualização: no domingo, Nanda Costa voltou ao Twitter- desta vez com brincadeiras sobre o bigode de Hitler, como é chamado um dos “cortes” da depilação íntima. “Eu não faria bigodinho de Hitler na terra de Fidel”, escreveu. Mais uma vez com bom-humor, postou uma foto no Instagram em que madeixas de mentirinha apareciam a seus pés. E decretou: “Assunto encerrado”.

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