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Museu espanhol recebe pintura de Picasso confiscada em disputa com banqueiro

Tela 'Cabeça de uma Jovem Mulher', feita em 1906 e avaliada em 25 milhões de euros, chegou nesta terça-feira ao museu Reina Sofia, de Madri

Por Da Redação
11 ago 2015, 21h35

Uma pintura de Picasso apreendida na França chegou nesta terça-feira ao museu Reina Sofia, de Madri. A tela Cabeça de uma Jovem Mulher, pintada em 1906 pelo artista e avaliada em mais de 25 milhões de euros (94,3 milhões de reais), foi confiscada por autoridades alfandegárias francesas no mês passado a bordo de um iate no porto de Calvi, na Córsega. Vista como um tesouro nacional na Espanha, cujo Supremo Tribunal proibiu sua exportação, a obra é alvo de uma batalha judicial há meses.

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Tanto o quadro quanto a embarcação são de propriedade do bilionário Jaime Botín, que pertence ao clã que controla o Santander durante várias gerações e é irmão do falecido presidente do banco, Emilio Botín. Após uma proposta da casa de leilões Christie’s, Jaime Botín tentou levar a obra para Londres, mas foi impedido pela Justiça em maio e recorreu da decisão. Mais tarde, uma tentativa de levar a pintura da Córsega para a Suíça levou as autoridades da França a apreendê-la.

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O quadro ficará no Reina Sofia até a situação ser resolvida, mas não será exposto ao público, afirmou o Ministério do Interior. Membros da Polícia Militar da Espanha viajaram à Córsega nesta terça-feira para retirar o quadro. Órgãos culturais espanhóis afirmam que a pintura é uma rara indicação do quanto a arte ibérica antiga influenciou Picasso. O artista espanhol a pintou mais ou menos na época em que visitou em um pequeno vilarejo montanhoso nos Pireneus.

O advogado de Botín, Rafael Mateu de Ros, declarou em um comunicado que a pintura estava sendo mantida em um barco registrado na Grã-Bretanha e por isso não deveria estar sob jurisdição das autoridades espanholas. “A pintura foi feita no exterior, foi adquirida no exterior e sempre foi mantida no exterior. A pintura não poderia ter sido exportada (da Espanha), legal ou ilegalmente”, argumentou.

(Com agência Reuters)

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