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Morte de Freddie Mercury faz 20 anos com filme a caminho

Humorista Sacha Baron Cohen deve viver o líder do Queen no cinema

Por Da Redação
24 nov 2011, 10h35

Há 20 anos, Freddie Mercury morria em consequência da aids, mas ainda hoje o mítico cantor do Queen tem presença garantida entre os principais nomes do rock mundial. O grupo criado por Mercury ainda vive às custas dos sucessos que ele cantou, e um filme sobre o astro está a caminho. O longa, que será estrelado pelo humorista Sacha Baron Cohen (Borat e Brüno), deve estrear em 2012.

“Mesmo não estando mais aqui fisicamente, ele está mais presente do que nunca”, declarou Brian May, o guitarrista do Queen, em setembro, quando o cantor completaria 65 anos. De fato: o Queen é uma das formações que mais vende discos no mundo, e a maioria das vendas ocorreu após a morte do cantor. Músicas como Bohemian Rhapsody e Don’t Stop me Now escritas por Mercury entraram no panteão do rock e uma nova geração de artistas, entre eles Lady Gaga, Robbie Williams, Foo Fighters e Muse, reivindica a influência do grupo.

Os shows em que Mercury cantou We Are the Champions, Killer Queen, Crazy Little Thing Called Love são considerados antológicos. E We Will Rock You, a comédia musical lançada em 2002 resgatando os sucessos do Queen, foi exibida no mundo inteiro e ainda continua em Londres.

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Freddie Mercury morreu aos 45 anos em Londres, no dia 24 de novembro de 1991, de uma pneumonia agravada pela aids, contraída muitos anos antes. O cantor homossexual, que sustentava um visual notável – bigode, cabelo alisado, e camisa regata, com o peitoral à mostra – por muito tempo escondeu sua doença, e não se abalava jamais. “Ele devorava a vida. Ele festejava a cada minuto. E, como um grande cometa, deixou atrás de si um rastro de luz que brilhará ainda por muitas gerações”, diz o guitarrista Brian May.

Em uma entrevista em 1987, Mercury disse que não tinha nenhuma vontade de virar um velho rico e solitário: “Eu vivi plenamente minha vida e, se eu morrer amanhã, não ligo. Fiz tudo o que tinha que fazer”. Foi apenas na véspera da morte que o cantor admitiu, em comunicado, que tinha aids. Poucas horas depois, mergulhou no coma. Seu caso ajudou para a tomada de consciência sobre a devastação do virús e a luta contra a estigmatização dos doentes.

Freddie Mercury nasceu em 1946 em uma família de origem indiana que vivia na ilha de Zanzibar. Seu nome verdadeiro era Farrokh Bulsara. Ele recebeu uma educação tradicional britânica em um pensionato indiano. Adolescente tímido, foi para Londres com sua família fugido da revolução de Zanzibar em 1964.

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Viver sem Mercury foi difícil para os outros membros do Queen, que tentaram em vão cortar a ligação. Brian May e Roger Taylor, baterista, finalmente aprenderam a lidar com a herança, sem John Deacon, o baixista, que abandonou a carreira. Em 2005, decidiram reformar o Queen com Paul Rodgers, ex-vocalista do Free, mas com um nome diferente: Queen + Paul Rodgers.

A tentativa resultou em um novo álbum em 2008, The Cosmos Rocks. Realizaram uma longa turnê europeia, até Rodgers retomar sua carreira-solo. Tocaram para 350.000 pessoas na Ucrânia, sinal que Freddie Mercury e seu grupo ainda ocupam um lugar especial no universo do rock.

(Com agência France-Presse)

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