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Morre marinheiro da icônica foto de beijo ao fim da Segunda Guerra

Imagem publicada na revista 'Life' retrata a euforia com a rendição do Japão e fim do conflito

Por Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h55 - Publicado em 18 fev 2019, 20h37

George Mendonsa, o homem que por décadas afirmou ser o marinheiro que aparece em uma famosa foto de 1945 beijando uma mulher na Times Square, em Nova York, morreu aos 95 anos. Conforme contou sua filha à CNN, ele faleceu no domingo, apenas dois dias antes de completar 96 anos, em Newport, Rhode Island.

A foto de Alfred Eisenstaedt, publicada na revista Life, mostra um marinheiro curvado sobre uma mulher vestida de branco, dando-lhe um beijo. Mendonsa sustentou durante anos que era o homem retratado, mas nunca conseguiu convencer os responsáveis pela revista. Várias fontes, porém, confirmaram que o marinheiro era realmente Mendonsa, incluindo os autores do livro The Kissing Sailor: The Mystery Behind the Photo that Ended World War II, que afirmaram ter usado tecnologia forense e de reconhecimento facial para identificá-lo.

A imagem foi feita em 14 de agosto de 1945, pouco após a notícia de que o Japão havia se rendido na guerra. Dias depois, em 2 de setembro, o fim do conflito foi oficialmente declarado. Eisenstaedt não pediu os nomes dos dois estranhos que retratou com sua câmera enquanto se beijavam.

Mais tarde, o fotógrafo descreveu que viu como o marinheiro correu pela rua e tomou nos braços a primeira jovem com quem cruzou. Com o passar dos anos, a imagem começou a ser criticada por aqueles que consideram que ela retrata, na verdade, um avanço sexual indesejado.

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Mendonsa, quando falava sobre o dia, lembrava que tinha tomado algumas bebidas alcoólicas com um amigo antes do momento que a imagem mostra. “Chegamos à Times Square e a guerra tinha acabado e vejo essa enfermeira. Eu havia bebido um pouco, e foi puro instinto. Simplesmente a agarrei”, disse em entrevista à CNN. Greta Zimmer Friedman morreu em 2016, aos 92 anos. Não era enfermeira, como Mendonsa e muitos outros acreditavam, mas sim assistente de dentista.

(Com AFP)

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