Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Morre aos 82 anos o ator Burt Reynolds

Americano foi o protagonista de filmes como 'Amargo Pesadelo', 'Agarra-me se Puderes' e 'Boogie Nights - Prazer sem Limites'

Por Redação
Atualizado em 6 set 2018, 17h32 - Publicado em 6 set 2018, 16h33

O ator, diretor e produtor cinematográfico americano Burt Reynolds morreu nesta quinta-feira, aos 82 anos, no Jupiter Medical Center, no sul da Flórida, segundo informou seu representante, Erik Kritzer, ao site da revista especializada The Hollywood Reporter. Ele sofreu um ataque cardíaco.

Reynolds foi o protagonista de filmes como Amargo Pesadelo (1972), Agarra-me se Puderes (1977) e Boogie Nights – Prazer sem Limites (1997), de Paul Thomas Anderson, pelo qual venceu o Globo de Ouro e recebeu uma indicação ao Oscar, interpretando um diretor de filmes pornô. O ator viveu sua época dourada durante a década de 1970, mas se manteve na ativa até a atualidade.

Burt Reynolds com Mark Wahlberg em 'Boogie Nights - Prazer sem Limites' (1997)
Burt Reynolds com Mark Wahlberg em ‘Boogie Nights – Prazer sem Limites’ (1997) (//Divulgação)

Reynolds se tornou mais conhecido por seus papéis em filmes de ação – muitas vezes, dispensando o uso de dublês – e comédias românticas, como Encontros e Desencontros (1979), A Melhor Casa Suspeita do Texas (1982), Amigos Muito Íntimos (1982) e Meus Problemas com as Mulheres (1983).

Ignorado ou desprezado pela crítica e amado pelo público por seus personagens mulherengos bigodudos, Reynolds foi o ator mais rentável de Hollywood de 1978 a 1982 e chegou a ter quatro filmes seus sendo exibidos no circuito comercial americano ao mesmo tempo. Por causa dos personagens, também era considerado um sex symbol da época.

Continua após a publicidade

Em entrevistas, ele lembrava Amargo Pesadelo (1972), como um de seus melhores filmes. “Não sei se foi minha melhor atuação, mas é melhor filme de que já fiz parte. Provou que eu conseguia atuar, não só para o público, mas também para mim”, disse. Três meses antes da estreia do longa de John Boorman, o ator posou nu para uma edição da revista americana Cosmopolitan, que vendeu 1,5 milhão de exemplares.

Burt Reynolds e Bill McKinney 'Amargo Pesadelo' (1972)
Burt Reynolds e Bill McKinney ‘Amargo Pesadelo’ (1972) (//Divulgação)

Apesar do sucesso da jogada de marketing, Reynolds se arrependeu da publicação posteriormente. “Foi um dos meus maiores erros”, disse em sua autobiografia. “Tenho certeza de que custou a Amargo Pesadelo o reconhecimento que merecia.” Criticada por uma cena de dez minutos de duração que mostrava um estupro, a produção foi indicada a três prêmios no Oscar, mas não levou nenhum.

O ator ficou também conhecido por dizer não a grandes papéis do cinema, como Han Solo (de Star Wars), que acabou com Harrison Ford, Garrett Breedlove (de Laços de Ternura), personagem que coube a Jack Nicholson, e John McClane (de Duro de Matar), que ficou com Bruce Willis.

Reynolds começou a carreira de ator depois que se machucou e não conseguiu dar continuidade ao seu plano de virar atleta profissional – chegou a ganhar uma bolsa de estudos na Florida State University como jogador de futebol americano. Fez pequenas participações em produções no final dos anos 1950, mas só estourou na década de 1970, quando estrelou Golpe Baixo (1974).

Continua após a publicidade
Burt Reynolds em 'Golpe Baixo' (1974)
Burt Reynolds em ‘Golpe Baixo’ (1974) (//Divulgação)

Continuava a fazer pequenas participações em filmes e séries, como Em Nome do Rei (2007), Meu Nome É Earl e Menina dos Olhos (2017). O ator estava escalado para participar de Once Upon a Time in Hollywood, filme de Quentin Tarantino com estreia prevista para o ano que vem.

Nos últimos anos, vinha sofrendo de problemas de saúde. Precisou passar por uma cirurgia no coração e se internou em uma clínica de reabilitação em 2008 para tratar vício em analgésicos contraído depois da operação. Também passou por dificuldades financeiras ao investir em um restaurante em Atlanta e um time esportivo que deram prejuízo.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.