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Mel Maia: quando a patrulha não poupa nem uma menina de 13 anos

Redes sociais por vezes fazem lembrar máximas como 'Não tem um mato para carpir?', 'Vai plantar batata' ou 'Vai pentear macaco'

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 mar 2018, 09h11 - Publicado em 13 mar 2018, 11h34

Em artigo recente na Folha de S.Paulo, o humorista Gregório Duvivier, um esquerdista declarado, lembrou como a patrulha, em especial nos dias de hoje, pode vir de qualquer lado. A direita, disse, quer controlar o que as pessoas fumam (maconha, cigarro?) e com quem se relacionam amorosamente (é hétero, não é?). A esquerda quer ditar que palavras podem ser usadas em uma conversa (“lugar de fala” e outros termos politicamente corretos) e que roupas podem ser vestidas (turbante para branco, fantasia de índio?). Mas às vezes essa divisão se embaralha.

Prova disso são os comentários que a atriz Mel Maia, de apenas 13 anos, vem recebendo no Instagram desde que fez dois posts de biquíni. A roupa de banho, de dimensões homéricas perto das tantas que se veem nas praias país afora, se tornou alvo das mais diferentes críticas. Há quem diga que a atriz quer se exibir e há quem a acuse de usar Photoshop para parecer tão magrinha e em forma. Mel, vale repetir, tem apenas 13 anos.

O ruído na caixa de comentários do perfil do Instagram cresceu tanto que levou outra atriz, Alice Wegmann, uma ex-gordinha que sofreu com distúrbios alimentares e enfrentou um processo de aceitação do próprio corpo, a sair em defesa de Mel Maia. “Mel, você é linda. Saiba disso, antes de tudo. Depois, saiba também que se tiver celulites, dobrinhas, marquinhas ou o que for: você é tão linda quanto”, escreveu Alice, depois apoiada por diversos seguidores da conta.

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“Não precisa provar nada a ninguém, flor. O corpo bonito é aquele que tem uma alma bonita habitando ali. E você é dessas. Talentosa, forte, vibrante, e muito maior. Deixa os comentários de lado e vai dar seu mergulho no mar. Um cheiro.”

A linha de defesa afetuosa de Alice faz lembrar que, em vez de teorizar sobre esquerda e direita, às vezes compensa mais agir como uma vovó afeita a de máximas como “Não tem um mato para carpir, meu filho?”, “Vai plantar batata” ou “Vai pentear macaco”. Desocupação é uma forma sutil de definir o que fazem os chatos — ou haters — de plantão. Mas é claro que o assunto é mais complexo.

 

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