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Mayana Moura, da novela ‘Jesus’: ‘Não levo Satanás para casa’

A atriz conta como se preparou para viver o diabo no novo folhetim da Record — e como foi a experiência infernal de gravar num calor de 53 graus

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 jul 2018, 15h53

Como se deu sua preparação para viver Satanás? Rezei antes de tudo e pedi proteção e luz para viver essa história. Para entrar mais no clima, coloquei a música Angel with the Scabbed Wings, do (roqueiro americano) Marilyn Manson, no último volume. Manson, aliás, é minha maior inspiração. Ao ouvir aquela música, o personagem veio, com sua voz e expressão corporal. Mas, da mesma forma que vem, vai embora. Não levo Satanás para casa. É como acender e desligar a luz.

Qual é sua visão do diabo? Ele é o pai da mentira. É a cortina de fumaça, o dono de tudo o que é obscuro.

Como é sua relação com a fé? Não sigo nenhuma religião específica, apesar de conversar com Jesus todos os dias. Sei que Jesus me entende e conhece meu coração.

A atriz e cantora Mayana Moura (Foto/Divulgação)

O que inspira sua caracterização do diabo? Posso adiantar que ele é um menino andrógino, não uma menina.

Você tem sido alvo de piadas por causa do papel? Há muitas rolando ultimamente entre meus amigos. Dia desses, um deles me pediu para acompanhá-lo até um canto em uma festa e, ao chegarmos lá, disse ao pessoal que estava por ali: “O diabo me trouxe até vocês!”. Num jantar, outro amigo sentou a meu lado e brincou: “Vou sentar ao lado do Satanás!”. Todo mundo tem feito brincadeiras assim, já até me acostumei.

Como foi gravar parte da novela no Marrocos? Eu nunca tinha ido lá. É um lugar mágico. O interessante foi gravar com uma roupa que pesa mais de 7 quilos a uma temperatura de 53 graus, em pleno deserto. Eu ficava coberta de suor nas gravações. Me senti lutando pela vida. O perrengue deve ter dado brilho extra às cenas.

Por que decidiu revelar, em 2017, que sofre de transtorno bipolar? Não me arrependo de falar sobre isso. A bipolaridade é uma doença e, como todas, deve ser tratada. Fico orgulhosa quando pessoas me escrevem contando relatos semelhantes. O que importa é que estou saudável, feliz e realizada.

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