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‘Maratona de séries’ é escolhido o termo do ano no Reino Unido

A escolha foi feita pelos lexicólogos do dicionário 'Collins', que notaram um crescimento de 200% no uso da expressão no último ano, efeito claro da expansão dos serviços de streaming, como o da Netflix

Por Da Redação
5 nov 2015, 10h14

“Binge-watch” — em português, algo como “maratona de séries”, aquele hábito de ver um monte de episódios de uma mesma série de uma enfiada — foi escolhido o termo do ano pelos lexicólogos do dicionário inglês Collins. Eles notaram um crescimento de 200% no uso da expressão no último ano, graças ao aumento do consumo de séries e programas de televisão, especialmente nas plataformas de streaming, como a Netflix. De acordo como o dicionário, a expressão começou a ser usada na década de 1990 com o advento dos DVDs e se tornou proeminente em 2010, mas alcançou seu pico de popularidade, mesmo, neste ano.

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Para a escolherem como termo de 2015, os lexicólogos do Collins monitaram o uso das palavras em todas as mídias, e citaram uma pesquisa de junho feita pela TiVo, empresa de gravação digital de vídeos, que relatou que 92% dos espectadores assistem a mais de três episódios de uma série em um único dia, enquanto 37% passam um final de semana inteiro vendo o mesmo programa.

“O crescimento do uso de ‘maratona de séries’ está claramente conectado à mudança nos hábitos das pessoas desde o advento do gravador de vídeo, há 40 anos. Fãs podem ver o que querem, quando querem, e por quanto tempo quiserem”, afirmou Helen Newstead, diretora de conteúdo lingúisico do Collins em comunicado. Para exemplificar, ela citou séries como House of Cards e Breaking Bad, que podem ser vistas em “algumas noites” — algo que, “no passado, levaria meses”.

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A segunda palavra do ano é “transgênero”, cujo uso cresceu 100% desde 2014. Para Collins, isso se deve a figuras públicas como Caitlyn Jenner e Laverne Cox, além da presença de personagens e atores trans em séries como Orange Is the New Black. “Alimentação limpa”, que significa comer apenas comida natural e com pouco sal, açúcar e gordura, e “dadbod”, expressão usada para corpos masculinos não trabalhados na academia, foram outras expressões bastante usadas em 2015, segundo o Collins.

Os termos já estão na versão online do dicionário, onde passarão por um “teste de durabilidade temporal” para então passar a integrar a versão impressa do Collins, que deve sair da gráfica em 2018.

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