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Lionel Richie faz show com hits e embala casais em SP

Americano se apresentou pela segunda vez na carreira na capital paulista, nesta quarta-feira

Por Henrique Castro Barbosa
10 mar 2016, 07h27

Lionel Richie, 66 anos, é um dos grandes veteranos da música que ainda se aventuram pelo mundo fazendo turnês e tocando antigos sucessos para fãs de décadas. Nesta quarta-feira, em São Paulo, a apresentação do americano pode até ter sido mais uma entre tantas que faz pelo planeta, mas o cantor deixa isso muitas vezes em dúvida, entregando uma performance impecável e emocionada, na qual parece estar lidando com tudo aquilo como se fosse o mais importante concerto de sua vida. O resultado não poderia ser diferente, após desfilar hits de sua carreira solo e da ex-banda, o Commodores – com o entusiasmo nas alturas -, o músico sai do palco com um sorriso no rosto e a plateia volta para casa mais do que satisfeita.

Após quase seis anos de seu primeiro show na capital paulista, o cantor subiu ao palco do Ginásio do Ibirapuera, na Zona Sul da cidade, entoando Running With the Night, que fez com que o público levantasse de suas confortáveis cadeiras – que estavam em todos os setores. A animada faixa de Can´t Slow Down dá espaço para Penny Lover. Após uma série de declarações de amor aos presentes – e receber alguns presentes atirados em direção a ele, como um sapo de pelúcia -, vem o primeiro grande momento do show: Easy, um dos maiores clássicos do Commodores, que ganhou uma versão estendida e uma boa ajuda do coro de pessoas que acompanhavam a letra na ponta da língua.

Richie segue com Ballerina Girl e You Are, para então propor um momento romântico. O músico anuncia que vai tocar três canções que marcaram a vida amorosa de todos. “Homens, abracem suas garotas”, pede antes de emendar Still e Oh No, do Commodores, e uma de suas mais belas baladas, Stuck on You, completando o clima de romance que toma conta do ginásio.

O momento mais melódico da noite dá espaço a uma atmosfera dançante quando o americano se propõe a fazer uma homenagem aos anos 1980 e 1990, emendando hits de sua ex-banda. Um medley de Brick House com Fire, do Ohio Players, Three Times a Lady, Sail On e Lady (You Bring Me Down), clássicos do Commodores, são responsáveis por protagonizar grande nostalgia durante o show, além de transformar o local em uma imensa pista de dança.

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Em seguida, em um dos momentos mais emocionantes da apresentação, Richie – em tom de brincadeira – convida Diana Ross para subir ao palco. Claro que a cantora não comparece, mas sua ausência é a deixa para que o músico incentive a plateia a assumir os vocais da americana para cantar o dueto de Endless Love com ele. “Quem precisa da Diana Ross?”, diz o sorridente músico antes de se juntar à multidão, que assume as partes da vocalista em uma de suas mais conhecidas músicas. Na sequência ele emenda outro sucesso: Say You, Say Me, acompanhado pelo coro do público do começo ao fim.

Dancing on the Ceiling dá mais uma oportunidade para quem quer dançar. Com uma iluminação impactante, que poderia facilmente ser utilizada em uma discoteca, e ritmo envolvente, a música antecede um dos momentos mais esperados do show. Hello, hit que recentemente renasceu ao ganhar um homônimo famoso, na voz de Adele, e All Night Long (All Night) preparam o público para os momentos finais. Richie aproveita a deixa para sair do palco, porém por pouco tempo.

Para fechar com chave de ouro, Richie retorna, de paletó branco, para cantar uma de suas mais icônicas canções, We Are the World, que compôs em parceria com Michael Jackson, para uma campanha humanitária em 1985. Ao citar o coautor da faixa, inclusive, o americano vê o público reagir com entusiasmo, para enfim acompanhá-lo até um encerramento brilhante, digno do status de estrela que Richie ainda preserva depois de tantos anos de carreira.

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