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Júlio Andrade encara trauma e dois protagonistas em ‘Maresia’

Ator precisou superar o medo de mar e reaprendeu a nadar para viver um pintor e um perito de arte no drama nacional

Por Rafael Aloi Atualizado em 18 nov 2016, 14h43 - Publicado em 18 nov 2016, 14h37

A agenda de Júlio Andrade anda cheia. Só em 2016, o ator gaúcho foi visto em duas séries na TV (Justiça e 1 Contra Todos) e distintos longas nacionais (Reza a Lenda e Sob Pressão). Agora ele emplaca mais um cartaz nos cinemas com Maresia. A trama exigiu de Andrade a habilidade de viver duas personalidades diferentes, além de encarar um antigo trauma.

Ao longo da história, o ator passa boa parte das cenas nadando ou sozinho em um barco. Um desafio e tanto para quem não entrava no mar desde os 18 anos. “Eu quase morri afogado”, conta. “Aceitei fazer esse filme pra me livrar desse trauma. Maresia me deu um pouco mais de intimidade com o oceano. A parte mais difícil foi essa. Eu tive que reaprender a nadar, fiz aulas de natação, encontrei com um cara em Copacabana que dizia tirar trauma. Eu me deparei com o alto-mar, um volume d’água gigante, logo na primeira cena, foi surreal. Só eu sei o quanto foi difícil”, desabafa. 

Baseado no romance Barco a Seco, de Rubens Figueiredo – vencedor do Jabuti de 2002 —, Maresia possui duas linhas do tempo. A primeira, no passado, acompanha a vida do excêntrico pintor Emilio Vega (Júlio Andrade), que vivia em um barco e morreu misteriosamente em um acidente na praia. A segunda, nos dias atuais, traz o perito em arte Gaspar Dias (Andrade), que um dia recebe a visita de Inácio Cabrera (Pietro Mario). Ele diz ter conhecido o falecido artista que o estudioso idolatra. O encontro faz com que o crítico desvende mais detalhes sobre a vida de Vega e desconfie da veracidade de quadros que ele considerou falsos anteriormente.

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“Tinha uma coisa no Vega que me atraiu, ele que me pegou. Eram dois personagens bem diferentes. Um bem visceral, e outro mais metódico, perito mesmo. Por serem bem diferentes isso até ajuda um pouco. Gravei primeiro tudo do Vega, com aquele cabelão e barba, e só depois que raspei tudo é que entrei no outro personagem. Jogar o cabelo fora ajudou nessa mudança de energia”, explica Andrade, que ganhou o prêmio de melhor ator no 26º Cine Ceará – Festival Ibero-Americano de Cinema com o filme.

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