Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Jornal britânico defende: Anitta discute machismo e racismo

Em empreitada pelo carreira internacional, Anitta chamou atenção com clipe 'Vai Malandra', gravado no Morro do Vidigal, para problemas sociais no Brasil

Por Da redação
Atualizado em 22 dez 2017, 14h59 - Publicado em 22 dez 2017, 14h12

A empreitada pela carreira internacional de Anitta tem surtido cada vez mais efeito. O jornal britânico The Guardian divulgou nesta sexta-feira um texto em que avalia a repercussão do último clipe de Anitta, o funk Vai Malandra. De acordo com a publicação, a produção, dirigida pelo fotógrafo americano Terry Richardson e gravada no Morro do Vidigal, propõe um debate envolvendo racismo, apropriação cultural, machismo e desigualdade social no Brasil.

Traduzida como Go Bad Girl pelo jornal, a música, que já possui quase 37 milhões de visualizações no YouTube, foi motivo de grandes discussões nas redes sociais nesta semana. A escolha de Terry Richardson foi uma das causas. O fotógrafo enfrenta diversas acusações de assédio e chegou a ser banido de trabalhar para publicações americanas como Vogue e Vanity Fair.

Já Anitta ganhou elogios por mostrar o corpo natural durante todo o vídeo. Logo na primeira cena, um close de sua bunda, revela suas celulites na região. A cantora fez questão de representar elementos das favelas cariocas, como as lajes e o biquíni de fita isolante que garante a marquinha perfeita. “Muitos viram o estilo impetuoso da favela representado no vídeo como uma celebração daqueles marginalizados, de baixa renda — e nota-se que Anitta cresceu em uma das regiões mais pobres da cidade”, afirma a publicação.

Continua após a publicidade

No entanto, ainda houve quem viu a atuação da cantora apenas como uma caracterização. Isso ainda envolveu discussões sobre Anitta ter se apropriado da cultura negra nas tranças utilizadas no clipe. “Ativistas negros acusaram Anitta de se apropriar das tranças. Outros a elogiaram pelo fato dela ter filmado o vídeo no Vidigal, celebrando a sexualidade da mulher negra e de mulheres de baixa renda, como nessas áreas.”

O jornal britânico ainda chamou atenção para o fato de muitos brasileiros terem criticado a cantora por rebolar bastante no clipe, chamando a atenção para a sua bunda. O comportamento, no entanto, é visto como alinhado ao posicionamento que Anitta já vem apresentando em defesa do feminismo e da liberdade da mulher.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.