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Jessica Chastain é séria candidata ao Oscar por ‘Molly’s Game’

Atriz fala com naturalidade os diálogos elaborados de Aaron Sorkin na estreia do roteirista na direção

Por Mariane Morisawa, de Toronto
15 set 2017, 15h24

Aaron Sorkin é conhecido pelos diálogos elaborados e pouco naturalistas, vistos em séries como The West Wing e The Newsroom e filmes como Rede Social e Steve Jobs. Eles são sempre um desafio para os atores. Em Molly’s Game, sua estreia na direção, baseada numa história real, os diálogos estão lá – ainda que suas famosas cenas “andando e falando” estejam praticamente ausentes. E, curiosamente, são ditos de maneira mais natural.

Talvez isso tenha a ver com a atriz escolhida para o papel principal, Jessica Chastain, que nunca parece estar brigando com as palavras, por mais construídos que sejam os diálogos. A atriz, que de novo já entra na lista de prováveis indicadas ao Oscar, interpreta Molly Bloom, uma atleta de salto de esqui que vê sua carreira interrompida por um incidente surreal: ter a bota arrancada por um galho de pinheiro. Sem saber o que fazer da vida, muda-se para Los Angeles e arruma trabalhos como garçonete e assistente de um produtor que começa a promover jogos de pôquer para ricos e famosos de Hollywood, como o Jogador X (Michael Cera) – que está no filme para representar atores que teriam participado, como Ben Affleck, Tobey Maguire e Leonardo DiCaprio.

Logo, Molly está ganhando milhares de dólares de gorjeta e, quando seu chefe lhe faz a proposta de cortar seu salário como assistente, ela resolve montar sua própria mesa de pôquer. Os flashbacks são intercalados com Molly no presente, quando ela está lidando com a acusação de estar ligada à máfia russa e contrata o advogado Charlie Jaffey (Idris Elba).

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Sorkin foi acusado de misoginia no passado, mas Molly é uma personagem feminina rara no cinema, que, mesmo num ambiente quase inteiramente masculino, consegue se impor e lidar com classe com as investidas de alguns clientes. Mas, à parte o talento de Chastain, faltam no filme cenas mais poderosas, que talvez um diretor mais experiente conseguiria. E mesmo o roteiro tem menos pegada que outros de Aaron Sorkin.

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