IMPERDÍVEL: ‘Meu Amigo, o Dragão’ reforça tradições Disney
Remake da animação de 1977 conta a história de um garoto perdido na floresta, que sobrevive com a ajuda da amizade de um dragão
Mestre na arte de fazer filmes infantis, a Disney coloca em circuito mais uma produção voltada para a família. Meu Amigo, o Dragão, remake em live-action da animação de mesmo nome, lançada em 1977, o filme em cartaz no Brasil apresenta todos os elementos que fizeram do estúdio um especialista em emocionar e entreter. Pete (vivido por Levi Alexander no início, e por Oakes Fegley na maior parte do filme) sofre um acidente de carro com os pais, próximo a uma floresta. Só ele sobrevive. Perdida, a criança é salva por um gigantesco ser esverdeado: um dragão, batizado pelo pequeno de Elliot. A dupla passa seis anos na floresta, até que o menino é descoberto pela guarda florestal, encabeçada por Grace (Bryce Dallas Howard), filha do lúdico Meacham (Robert Redford).
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Morte de familiares e uma criança desamparada são temas recorrentes do estúdio de Mickey Mouse. Assim como mensagens de preservação ambiental e a força da amizade. Todas levadas a sério na produção assinada pelo diretor David Lowery. Outro elemento típico da Disney é dar a personagens que devem ser fofos características típicas de um cachorro. Como aconteceu com os robôs Wall-E e BB8, de Star Wars, por exemplo. Agora, o dragão Elliot faz às vezes do animal de estimação. O recurso é bobo e risível para os adultos, mas parece funcionar bem com crianças. Afinal, o filme é para elas.