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Húngaro ‘Testrol És Iélekrol’ ganha o Urso de Ouro em Berlim

‘Félicité' levou o Grande Prêmio do Júri e o finlandês Aki Kaurismäki foi melhor diretor. Brasileiro ‘Joaquim’ saiu sem prêmios

Por Mariane Morisawa, de Berlim
18 fev 2017, 17h28

Testrol És Iélekrol (On Body and Soul em inglês), dirigido pela húngara Ildikó Enyedi, foi o vencedor do Urso de Ouro do 67º Festival de Berlim. A cerimônia de premiação aconteceu na noite deste sábado, no Berlinale Palast, na capital alemã.

O Urso de Prata de Grande Prêmio do Júri foi para Félicité, do francês Alain Gomis. O filme é uma coprodução entre França, Senegal, Bélgica, Alemanha e Líbano.

O finlandês Aki Kaurismäki ganhou o Urso de Prata de melhor diretor por Toivon Tuolla Puolen. Ele recebeu seu troféu em seu assento, fez menção de guardá-lo no bolso e disse apenas: “Obrigado”.

A sul-coreana Kim Minhee levou o Urso de Prata de melhor atriz pelo filme Bamui Haebyun-eoseo Honja, de Hong Sang-soo.

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O austríaco Georg Friedrich saiu com o Urso de Prata de melhor ator, por seu trabalho em Helle Nächte, de Thomas Arslan.

O roteiro de Sebastián Lelio e Gonzalo Maza para Una Mujer Fantástica, dirigido pelo próprio Lelio, venceu o Urso de Prata da categoria. O filme é uma coprodução entre Chile, Estados Unidos, Alemanha e Espanha, rodado no Chile.

O Urso de Prata de melhor contribuição artística foi para a montagem de Dana Bunescu no filme Ana, Mon Amour, dirigido pelo romeno Călin Peter Netzer.

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O prêmio Alfred Bauer, concedido a um filme que abre novas perspectivas, foi para Pokot, de Agniezska Holland.

O júri oficial foi presidido pelo cineasta holandês Paul Verhoeven e composto pela atriz alemã Julia Jentsch, pelo diretor e ator mexicano Diego Luna, pela produtora tunisiana Dora Bouchoucha Fourati, pela atriz americana Maggie Gyllenhaal, pelo artista visual dinamarquês Olafur Eliasson e pelo diretor e roteirista chinês Wang Quan’an.

Entre os curtas-metragens, o Urso de Ouro foi para o português Cidade Pequena, de Diogo Costa Amarante. O prêmio do júri foi para o curta Ensueño en la Pradera, dirigido pelo mexicano Esteban Arrangoiz Julien. Street of Death, do libanês Karaam Ghossein, levou o prêmio Audi para curta-metragem. A menção especial foi para Centauro, do argentino Nicolás Suarez. O júri da categoria foi formado por Christian Jankowski, Kimberly Drew e Carlos Núñez.

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O prêmio GWFF de melhor primeiro filme foi para Estiu 1993, da espanhola Carla Simón, que participou da mostra Geração Kplus. O júri era composto por Jayro Bustamante, Clotilde Courau e Mahmoud Sabbagh.

O troféu Glashütte de Documentário Original ficou com Istiyad Ashbah, do palestino Raed Andoni. O júri era formado por Daniela Michel, Laura Poitras e Samir. Ao subir ao palco para entregar o prêmio, a diretora Laura Poitras (de Citizenfour) disse: “Ontem o presidente dos Estados Unidos declarou que a imprensa é inimiga do povo. Nós viemos dizer que a imprensa é inimiga do nacionalismo”.

Mostra Geração

O júri internacional da mostra Kplus escolheu Becoming Who I Was, da Coreia do Sul, dirigido por Chang-Yong Moon e Jin Jeon, empatado com Estiu 1993, da Espanha, dirigido por Carla Simón, como os Grandes Prêmios do Júri. O prêmio especial de melhor curta-metragem foi para o indiano Aaba, de Amar Kaushik, com menção especial para Sabaku, de Marlies Van der Wel, da Holanda.

O júri infantil da mostra Kplus concedeu o Urso de Cristal a Piata Lod’, coprodução entre República Tcheca e Eslováquia dirigida por Iveta Grófová. A menção especial foi para Amelie Rennt, de Tobias Wiemann. O Urso de Cristal de melhor curta foi para o americano Promise, de Xie Tian. E a menção especial foi para Hedgehog’s Home, coprodução entre Canadá e Croácia de Eva Cvijanovic.

Na mostra Geração 14plus, o Grande Prêmio de melhor filme do júri internacional foi para Shkola Nomer 3, coprodução entre Ucrânia e Alemanha de Yelizaveta Smith e Georg Genoux. A menção especial foi para o chinês Ben Niao, de Huang Ji e Ryuki Otsuka. O prêmio especial de melhor curta-metragem foi para The Jungle Knows You Better Than You Do, coprodução entre Bélgica e Colômbia dirigida por Juanita Onzaga. A menção especial ficou com U Plavetnilo, de Antoneta

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Alamat Kusijanovic, uma coprodução entre Croácia, Eslovênia e Suécia.

O Urso de Cristal do júri jovem foi para Butterfly Kisses, de Rafael Kapelinski, do Reino Unido, com menção especial para Ceux qui Font Les Révolutions à Moitié N’Ont Fait que se Creuser un Tombeau, dos canadenses Mathieu Denis e Simon Lavoie. O Urso de Cristal de melhor curta foi para Wolfe, da australiana Claire Randall, com menção especial para SNIP, do Canadá, dirigido por Terril Calder.

O Brasil tinha um curta na mostra Geração Kplus, Em Busca da Terra sem Males, de Anna Azevedo, e o longa As Duas Irenes, de Fabio Meira. Na Geração 14plus, o país foi representado pelos longas A Mulher do Pai, de Cristiane Oliveira, e Não Devore Meu Coração!, de Felipe Bragança.

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Mostra Panorama

Na mostra Panorama, os mais votados pelo público foram Insyriated, coprodução Bélgica, França e Líbano, dirigida por Philippe Van Leeuw, Karera Ga Honki de Amu Toki Wa, de Naoko Ogigami, do Japão, e 1945, do húngaro Ferenc Török.

Entre os documentários, os favoritos foram I Am Not Your Negro, de Raoul Peck, que concorre ao Oscar no domingo 26 de fevereiro, Chavela, produção dos EUA de Catherine Gund e Daresha Kyi, e Istiyad Ashbah, de Raed Andoni, uma coprodução entre França, Palestina, Suíça e Catar.

O Brasil participou da mostra com Como Nossos Pais, de Laís Bodanzky, No Intenso Agora, de João Moreira Salles, Pendular, de Julia Murat, e Vazante, de Daniela Thomas, além do curta Vênus – Filó a Fadinha Lésbica, de Sávio Leite.

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