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Hugh Jackman divide a tela com robôs boxeadores em ‘Gigantes de Aço’

Por Por Leila Macor
6 out 2011, 14h12

A arriscada premissa de “Gigantes de Aço” (“Real Steel”), onde gigantescos robôs boxeadores derrubam os humanos em um ringue, é uma história emotiva, em que as máquinas dominam a ação, explicou o galã Hugh Jackman, falando sobre o filme que estrela e que estreia na sexta-feira nos Estados Unidos.

“É um grande filme de ação, mas a maioria da ação recai sobre os robôs, pois eu quis ter menos ação neste filme”, disse o ator australiano que protagonizou a famosa saga “X-Men”, desde o ano 2000.

Quando em um futuro próximo o boxe passa a ser um sensacional esporte praticado por robôs gigantes, com um estilo de animação e um sabor de videogame, Charlie Kenton (Jackman) abandona o ringue e se dedica a recuperar velhos robôs para ganhar a vida no submundo das apostas.

De uma hora para a outra, o fracassado ex-boxeador tem que cuidar do filho Max (Dakota Goyo), de 11 anos, e ambos terminam treinando juntos o robô “Atom”, um inquietante campeão recuperado do lixo.

Parece um filme de ação pura e simples, “mas na realidade é uma forte história entre pai e filho”, disse Jackman sobre o filme que estreia nesta sexta-feira nos Estados Unidos, entre outubro e novembro na América Latina e em 2 de dezembro na Espanha.

“O protagonista é alguém que tem sido seu próprio inimigo (…) Que tem tomado decisões ruins, que perdeu a fé em si mesmo e na vida” e está a ponto de perder também sua mulher, uma especialista en box-robótica interpretada pela atriz de “Lost”, Evangeline Lilly, de 32 anos.

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“Por isso, este filme me lembra mais ‘Rocky’, acredito que as pessoas vão se surpreender”, disse Jackman aos jornalistas no aeroporto de Los Angeles, onde apresentou um avião da Virgin Galactic com a imagem do robô Atom.

Depois de ter inundado as telas do cinema durante uma década com sua versão do mutante Wolverine, representar esta conflituosa relação entre pai e filho “é algo novo”, disse o ator de 42 anos.

As lutas, que misturam o triunfo esportivo de “Rocky” e “Karatê Kid” com a fascinação pela robótica de “Transformers”, foram realizadas com técnicas de animação e captura de movimento com base em uma coreografia criada por uma lenda dos ringues, o boxeador Sugar Ray Leonard.

“Foi uma coisa única”, disse em entrevista à AFP o ex-boxeador de 55 anos. “Dei a cada um o estilo de um boxeador diferente, cada robô tem um estilo particular”.

O esportista transformado em assesor cinematográfico disse que, quando lhe pediram que participasse do projeto sobre robôs boxeadores, “realmente não sabia o que dizer”, mas que decidiu assumir o risco e agora estaria disposto a trabalhar em eventuais continuações do filme.

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Leonard também treinou Hugh Jackman “para fazê-lo parecer um lutador e um treinador”, comentou o ex-boxeador sobre este ator, cantor e bailarino que ganhou em 2004 um prêmio Tony (o Oscar do teatro) pelo musical “The Boy from Oz”.

“Sugar Ray me ensinou muito sobre boxe e, em particular, sobre o homem comum, o que é realmente representado nesse filme”, explica o ator, que atualmente trabalha na Inglaterra na versão cinematográfica do musical “Les Misérables”, dirigida por Tom Hooper, autor do filme ganhador do Oscar deste ano, “O Discurso do Rei”.

Mas antes que “Real Steel” estreie nas salas de cinema de todo o mundo, os sites especializados já soltam especulações sobre a possibilidade de que seu diretor Shawn Levy (autor dos dois filmes “Uma Noite no Museu”) conduza suas sequências.

Um detalhe deixa em aberto a possibilidade de franquias: o final permanece aberto e muitas perguntas continuam sem respostas.

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