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Gusttavo Lima é processado por acusar ex-escritório de roubo

Cantor afirmou que pagou 12 milhões de reais para liberar seu último DVD, que a Audio Mix estaria retendo. Empresa rebate, diz que valor é relativo à quebra contratual e pede retratação por danos morais

Por Henrique Castro
11 set 2015, 19h33

O escritório Audio Mix, que cuidava da carreira de Gusttavo Lima, entrou com um processo judicial contra o cantor, com pedido de explicação sobre as declarações que o sertanejo deu durante uma entrevista coletiva, na semana passada. No documento levado à justiça por seus advogados, os ex-empresários citam as declarações que Lima fez na coletiva e que os irritou: “Eu era muito roubado. Quando sai de lá, passei uma fase difícil na minha vida. Quando saí, descobri que meu nome, minha marca, tudo o que eu gravei estava registrado no nome deles sem minha permissão. Só de direitos autorais perdi 3,5 milhões de reais. Dinheiro meu que foi roubado”. Na mesma coletiva, o sertanejo disse ter pagado 12 milhões de reais para “liberar” o lançamento seu último DVD, Buteco do Gusttavo Lima, que a Audio Mix estaria retendo. A Audio Mix rebate e diz que o valor é referente à quebra contratual do cantor. A empresa ainda estuda uma ação por danos morais contra o sertanejo.

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Por telefone, o advogado João José da Fonseca, que defende a Audio Mix, afirmou que as declarações de Gusttavo Lima são caluniosas e que o contrato do cantor com a empresa, feito em 2013 e rompido já em setembro do ano seguinte, iria até abril de 2023, sob pena de multa de 2 milhões de reais por ano não cumprido. Segundo o advogado, portanto, Lima deveria 18 milhões de reais ao antigo escritório, ao qual só pagou 12 milhões, na forma de um jatinho e de um imóvel em Itu, e acusou de roubo. O pagamento do valor complementar, que se daria com uma agenda de shows, não deve ser cobrado pela Audio Mix, de acordo com Fonseca.

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A relação entre Lima e a empresa, vale dizer, é mais antiga e já vinha se desgastando fazia tempo. O primeiro contrato entre o cantor e a Audio Mix foi assinado em 2009, quando ficou combinado que o escritório reteria 45% dos ganhos do sertanejo e arcaria com os investimentos necessários na carreira do cantor. Depois de estourar em 2012 com Balada (Tchê Tchê Rerê), na esteira de Michel Teló e o hit Ai, Se Eu te Pego, Lima pediu uma revisão do acordo, o que foi feito em 2013. Pelo último contrato, aquele que o cantor rompeu, ele receberia 50 000 reais, livres de impostos, por show realizado. Nesse valor, já estaria inclusos todos os direitos do artista, como royalties, marketing e publicidade.

No dia seguinte à coletiva de imprensa em que acusou os antigos empresários de roubo, Lima divulgou uma nota desdizendo o que afirmou na coletiva. Nela, o cantor diz: “A sensação de ter sido roubado não me dá o direito de fazer esta afirmação”. O artista ainda reconheceu que a parceria de quase seis anos entre ele e a Audio Mix foi essencial para seu sucesso e completou: “A palavra ‘roubado’ é muito forte, minha saída foi acertada a duras penas e em comum acordo. Se paguei por tudo que paguei, é por entender que a minha vida, minha felicidade, é um bem precioso”.

O caso lembra o da cantora Anitta, que acusou sua ex-produtora, a K2L, de desviar 2,5 milhões de reais, que seriam a multa que a funkeira deveria pagar por quebra de contrato unilateral.

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