Os funcionários da National Gallery, em Londres, entraram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira. A paralisação é uma forma de protesto contra a privatização parcial da instituição, uma das principais da cidade, com 6 milhões de visitantes por ano. É possível visitar o museu durante a greve, mas algumas salas estarão fechadas e diversas atividades educativas estarão suspensas.
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O novo diretor do museu, Gabriele Finaldi, que comandava o Prado de Madri, anunciou no fim de julho a assinatura de um acordo com a empresa Securitas para garantir os serviços. Apesar de o museu garantir que nenhum emprego está ameaçado, o presidente do PCS, Mark Serwotka, disse que a privatização pode “prejudicar a reputação mundial da National Gallery”. Aberto 361 dias ao ano, o museu da Trafalgar Square possui uma importante coleção de pinturas que vão dos séculos XIII ao XIX.
A paralisação foi convocada pelo Sindicato de Serviços Públicos e Comerciais (PCS, em inglês). Os funcionários já realizaram greves em fevereiro e abril para tentar impedir a privatização dos serviços de atendimento aos visitantes, da venda de ingressos à segurança das obras.
(Com agência France-Presse)